Emília Corrêa (PL), em Aracaju, e Adriane Lopes (PP), que foi reeleita em Campo Grande, são as únicas mulheres, das sete, que disputaram o segundo turno das eleições municipais nas capitais brasileiras, neste último domingo (27). Ao todo, considerando ambos os turnos, foram 727 mulheres foram eleitas prefeitas em todo o país.
São 64 prefeitas a mais do que em 2020, último pleito municipal, o que representa um aumento de 1%. Apesar de figurar como maioria no eleitorado, as mulheres ainda não se aproximaram de uma participação política com mais igualdade em relação aos homens.
Fora das capitais, Mirella Almeida (PSD), em Olinda (PE); Elisa Araújo (PSD), em Uberaba (MG); e Elizabeth Schmidt (União Brasil), em Ponta Grossa (PR), também venceram as disputas nesse domingo. Na cidade paranaense, Elizabeth derrotou outra mulher, Mabel Canto (PSDB).
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Da mesma forma, Campo Grande (MS) teve um segundo turno com duas mulheres: Rose Modesto (União), que já foi vice-governadora de Mato Grosso do Sul, e Adriane Lopes, a prefeita reeleita. Adriane assumiu o Executivo municipal em 2022 após Marquinhos Trad (PSD) renunciar para concorrer ao governo do estado.
Nascida em Grandes Rios (PR), ela mora na capital de Mato Grosso do Sul desde os 9 anos. Advogada, também é formada em Teologia e pós-graduada em Administração Pública e Gerência de Cidades. Trabalhou por quatro anos na Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Eleita vice na chapa de Nelsinho, é a segunda mulher a comandar a cidade. Tem como vice em sua chapa outra mulher, Dra. Camilla (Avante). É casada com o deputado estadual Lídio Lopes. Adriane teve sua candidatura endossada pela senadora e ex-ministra da Agricultura e Pecuária Tereza Cristina (PP).
Emília Corrêa, a primeira prefeita de Aracaju em 169 anos, foi a favorita ao longo de toda a campanha, como apontaram as pesquisas de intenção de voto. Ela venceu o primeiro turno com 41,6% dos votos e contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A futura prefeita da capital de Sergipe é advogada e defensora pública aposentada. Foi corregedora-geral e secretária-geral da Defensoria Pública do Estado de Sergipe, além de presidente do Tribunal de Ética e conselheira da OAB de Sergipe. Também ganhou notoriedade como apresentadora de TV e rádio em quadros de tema jurídico, incluindo o quadro “Seu Direito”, que passava no programa “Balanço Geral”, da TV Record.
Entrou na vida política em 2012, quando concorreu pela primeira vez à Câmara Municipal de Aracaju, elegendo-se suplente de vereadora. Elegeu-se vereadora em Aracaju no ano de 2020, função que exerce até hoje. Na Câmara Municipal de Aracaju, preside a Procuradoria da Mulher.
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