Após aprovar federação partidária com o PV e o PCdoB, a direção do Partido dos Trabalhadores (PT) quer propor a revogação da reforma trabalhista no programa de governo. A ideia foi discutida durante a reunião do Diretório Nacional da sigla realizada na última quarta-feira (13). Ainda reunidos, o diretório aprovou por 68 a 13 o nome do ex-governador Geraldo Alckmin para compor a chapa com o petista como vice-presidente.
Antes, o documento usava o termo “revisão” da reforma trabalhista. Depois do encontro, passou-se a chamar “revogação”. A troca do termo foi apoiada por todas as correntes do partido, inclusive a de Lula. Para que o tema entre no programa de governo do ex-presidente, as siglas da federação precisam estar de acordo.
Em 2017, o então presidente Michel Temer (MDB) aprovou uma reforma trabalhista, conjunto de alterações nos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). À época, a promessa era de geração de até dois milhões de vagas em dois anos, e seis milhões em dez anos.
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Em 2020, o próprio ex-presidente Temer admitiu que as projeções eram exageradas.
Esta, no entanto, não é a primeira vez que o partido fala na possibilidade de revogação. Em janeiro, Lula e Gleisi Hoffmann (PT-PR) presidente nacional do PT, se manifestaram a favor da ”contrarreforma” que era implementada na Espanha.
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