O Psol divulgou notas nesta quinta-feira (6) por meio das quais defende punição para o homem que esfaqueou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) mais cedo, Adelio Bispo de Oliveira, filiado ao partido entre 2007 e 2014 (veja ficha de filiação abaixo). Segundo as mensagens, o episódio não altera o posicionamento da legenda.
“Independente de ter tido um breve período de filiação ao Psol, defendemos que o responsável responda por seus atos de acordo com a lei”, diz trecho de uma das notas (veja íntegra abaixo).
Mais cedo, o partido já havia manifestado repúdio à violência contra Bolsonaro. “A agressão […] configura um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral. Nosso partido tem denunciado a escalada de violência e intolerância que contaminaram o ambiente político nos últimos anos. Por isso, não podemos nos calar diante deste fato grave. Repudiamos esse ataque contra o candidato do PSL e esperamos das autoridades as medidas cabíveis contra seu autor!”, diz a legenda em outra nota.
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Como este site mostrou mais cedo, o deputado levou uma facada em ato de campanha em Juiz de Fora, município de Minas Gerais. No vídeo abaixo, é possível ver o instante em que o presidenciável é atingido no abdômen. Em seguida, ele é retirado do local e levado à Santa Casa da cidade.
Com 40 anos e natural de Montes Claros (MG), Adelio foi flagrado em imagens de vídeo que circulam na imprensa e em redes sociais, e já confessou ter desferido o golpe. Em uma página em seu nome no Facebook, ele costuma fazer postagens sobre política e faz críticas ao que classifica como “direita maçônica”.
Veja o momento do golpe:
Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de quatro horas na Santa Casa de Juiz de Fora. Ele teve uma artéria ligada ao intestino perfurada e danos em outros órgãos do abdômen, que precisaram ser suturados. Ele continua internado no hospital e, segundo informações preliminares, tem situação de saúde estável, embora delicada.
Confira a nota do partido:
Nota de esclarecimento
O fato de Adelio Bispo de Oliveira ter sido filiado ao PSOL, entre 2007 e 2014, não altera em nada o posicionamento do partido em relação ao inaceitável atentado sofrido por Jair Bolsonaro. O PSOL rechaçou em nota a escalada de violência que tem marcado o cenário político nos últimos anos e manifestou seu repúdio ao atentado sofrido pelo candidato do PSL. Independente de ter tido um breve período de filiação ao PSOL, defendemos que o responsável responda por seus atos de acordo com a lei.
Juliano Medeiros
Presidente nacional do Psol