A Polícia Federal (PF) abriu nessa terça-feira (27) investigação preliminar para apurar o disparo acidental da arma de fogo de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, no aeroporto de Brasília.
O episódio ocorreu no final da tarde de segunda-feira (25). Ele estava no balcão da companhia Latam. Uma funcionária da companhia Gol ficou ferida com estilhaços da munição. Segundo o ex-ministro, o disparo foi acidental. Conforme depoimento do ex-ministro à PF, cuja transcrição foi obtida pela TV Globo, Ribeiro teria feito o despacho da arma pela internet. Ao chegar no balcão da companhia aérea, pegou a arma para separá-la do carregador “dentro da própria pasta”, momento em que ocorreu o disparo acidental.
Regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é restrito o embarque de armas de fogo, sendo permitido somente a agentes públicos específicos e com autorização da Polícia Federal. Demais passageiros precisam despachar a arma descarregada, que vai no porão do avião. O procedimento de descarregar a arma deve ser feito em local seguro, longe de civis.
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No aeroporto de Brasília, o local orientado é a sala do posto da Polícia Federal. A norma de segurança diz que a arma deve ser descarregada com o cano apontado para uma caixa de areia. Somente depois o passageiro pode ir para a área do check-in e levar a arma, já lacrada, em um envelope especial fornecido pelas empresas aéreas, para ser despachada.
A defesa de Milton Ribeiro afirma que ele tem porte de arma e tem registro de CAC (Colecionador, Atirador ou Caçador) concedido pelo Exército. Informou também que o ex-ministro estava despachando a arma porque está se mudando de Brasília para São Paulo, já que deixou o ministério.
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