Nas redes sociais do PDT, o seu presidente Carlos Lupi divulgou um vídeo em que defende a adoção de um sistema de impressão de voto nas urnas eletrônicas durante as eleições. O pedetista afirma se tratar de uma “posição histórica” de seu partido, e que não se assemelha à proposta de Jair Bolsonaro e derrubada no Congresso Nacional em 2021.
“Nós sempre achamos, isso tem mais de 20 anos, desde a sua introdução, que a urna eletrônica deveria ter a impressão do voto do lado, com uma impressora e uma tela transparente para se conferir o voto, e depois ir para a urna”, descreveu Carlos Lupi, afirmando também que o partido aceita que esse sistema possa ser aplicado em apenas 10% do total de urnas eletrônicas.
Lupi também afirmou que o partido não se opõe ao uso da urna eletrônica, e que não questiona a segurança do trabalho do Tribunal Superior Eleitoral. “Nós confiamos no TSE. Nós acreditamos na lisura, na democracia e na imparcialidade do TSE. O que nós queremos antes, e continuamos querendo, é que tenha uma impressão automática para se conferir o voto”.
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O líder partidário considera que a demanda de Jair Bolsonaro não é a mesma do PDT. “Nós nunca vamos defender o que esse homem ruim que está no Palácio do Planalto quer. Ele quer voltar atrás, ele quer voltar ao voto manual. Ele quer ameaçar a democracia, levantar suspeição sobre a sua derrota certa. (…) O que Bolsonaro quer é avisar um golpe que ele quer preparar pela derrota certa”, declarou.
O voto impresso é uma pauta antiga de Jair Bolsonaro, que propôs, ainda quando deputado, uma PEC que previa a impressão do voto em cédulas que ficariam armazenadas em urnas separadas, para verificação manual em caso de suspeita de fraude nas eleições. Sua PEC foi rejeitada no Congresso Nacional em 2021, mas a resposta negativa do legislativo não o fez deixar de atacar o voto eletrônico com frequência em seus discursos.
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