Em uma missão especial na cidade do Rio de Janeiro, parlamentares se encontraram nesta segunda-feira (14) com familiares do congolês Moïse Kabagambe, morto a pauladas no dia 24 de janeiro, quando foi cobrar o pagamento de duas diárias atrasadas no quiosque onde trabalhava na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Houve pedido de desculpas em nome do Estado brasileiro, manifestações de solidariedade e promessa de ajuda à família da vítima.
Participaram da reunião os senadores Humberto Costa (PT-PE), Fabiano Contarato (PT-ES), presidente e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, os deputados federais Carlos Veras (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Marcelo Freixo (PSB-RJ) e Talíria Petrone (Psol-RJ). Além disso, compareceram o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro, e a mãe do congolês, Lotsove Lolo Lavy Ivone.
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Durante o encontro, os parlamentares lamentaram a morte do congolês de 24 anos. Contarato pediu desculpas em nome do Estado brasileiro à família do congolês:
Nao tenho procuração, mas peço desculpas em nome do Estado brasileiro à mãe de nosso irmão Moïse, assassinado no Rio de Janeiro. Vamos cobrar investigação ampla, sem interferências e sem descartar possibilidades, inclusive envolvimento da milícia. pic.twitter.com/2wh7NdAG0V
Publicidade— Fabiano Contarato (@ContaratoSenado) February 14, 2022
O senador Humberto Costa também aproveitou o momento para pedir o levantamento do sigilo do inquérito que apura a morte de Moïse:
PublicidadeNão é possível que a família de Moïse não tenha acesso ao inquérito. Há provas, em vídeo, que mostram mais pessoas envolvidas com o assassinato. Quem são? Estão sendo investigadas? Por que o inquérito está sob sigilo? O governador do Rio também se mostrou contra o sigilo. pic.twitter.com/z6bD7Bz8HT
— Humberto Costa (@senadorhumberto) February 14, 2022
O deputado federal Calos Veras conversou com Eduardo Paes e falou sobre o auxílio emergencial que será oferecido à família de Moïse:
Ouvimos do prefeito do Rio de Janeiro que será concedido um auxílio emergencial para a família de Moïse, congolês assassinado brutalmente após cobrar dívidas de trabalho. pic.twitter.com/awCitqOidg
— Carlos Veras (@carlosveraspt) February 14, 2022
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