Economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) e colunista no Fundo Monetário Internacional (FMI), o analista Robin Brooks defende que o Brasil, com o tempo, tende a se tornar superavitário por conta da balança comercial favorável.
No último dia 4, Brooks comentou o resultado da balança comercial (exportações menos importações) de maio, que registrou superavit recorde. Disse o economista:
“Já sinalizamos os crescentes superávits comerciais do Brasil por um tempo. Estes acabarão por transformar o Brasil em um país superavitário em conta corrente. Maio de 23 é outro superávit monstruoso. Não há outro país no planeta que tenha passado por tamanha transformação…”
PublicidadeOh. My. God. We’ve flagged Brazil’s rising trade surpluses for a while. These will eventually transform Brazil into a current account surplus country. May ’23 is another monster surplus. There is no other country on the planet that has undergone quite such a transformation… pic.twitter.com/osuqCSd7GV
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Publicidade— Robin Brooks (@RobinBrooksIIF) June 4, 2023
Em maio de 2023, a diferença entre exportações e importações no Brasil ficou em US$ 11,35 bilhões, equivalente a R$ 55,38 bilhões. Foi o maior patamar já registrado na série histórica.
Brooks tem uma visão otimista sobre a economia externa brasileira. Em outra mensagem, afirma que o país é o “oposto polar” da Turquia: “O Brasil tem grandes superávits comerciais, enquanto a Turquia registra profundos déficits. Agora considere isto: em termos reais efetivos, o real do Brasil caiu 34% nos últimos 10 anos, quase tanto quanto a lira (-48%). O Brasil está massivamente subestimado…”
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