Acendeu o alerta máximo na campanha do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) depois da divulgação da pesquisa Datafolha de quinta-feira (22/10).
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Ela mostra um perigoso crescimento da pior adversária do candidato democrata, a delegada Martha Rocha (PDT), única hoje capaz de vencer Paes no segundo turno, de acordo com a pesquisa.
Paes mantém a liderança, mas oscilou para baixo, embora dentro da margem de erro, de 30% para 28%.
Martha foi de 10% para 13%, além da margem de erro de 2%, e empatou com o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos ), que caiu de 14% para 13%.
Benedita da Silva (PT) saiu de 8% para 10%, Renata Souza ( PSOL ) de 3% para 5%. Margem de erro.
O nadador Luiz Lima, deputado federal pelo PSL, avançou algumas braçadas além da margem, indo de 1% para 4%, mas tem um longo caminho pra chegar até a arrebentação. Porém, depois do fenômeno eleitoral Wilson Witzel, nada – com o perdão do trocadilho – é impossível no Rio.
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Quanto aos demais candidatos, a irrelevância.
A rejeição de Marcelo Crivella é de 58% e de Eduardo Paes, 31%. E aí é que mora o perigo para o ex-prefeito num cenário contra Martha, que ostenta baixíssima rejeição, de incríveis 7%.
Na simulação de segundo turno, a delegada é a única que bate o ex-prefeito: ganha de 45 a 41. Contra qualquer outro candidato, Paes leva. Ou seja: ele precisa “descontruir” a imagem da delegada, eufemismo para “meter a porrada”, no educado jargão político.
Sem debate na TV Globo no primeiro turno (🤭 ), com ruas onde nem parece que tem campanha por causa da pandemia, a batalha se dará no campo do horário eleitoral do rádio e da TV, das redes sociais e, sobretudo, do WhatsApp, essa terra de ninguém.
Como se sabe, eleições não são vencidas por quem acerta mais, mas por quem erra menos. Hora de brincar do jogo dos sete erros.
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