A Polícia Civil apura as circunstâncias da morte do padre José Aparecido Bilha, cujo corpo foi encontrado nessa segunda-feira em sua casa por funcionários da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Guaíra, no oeste do Paraná. O religioso, de 63 anos, tinha um corte profundo no pescoço e uma faca ao lado do seu corpo. Em nota, a diocese de Toledo lamentou o falecimento do pároco, mas não fez referência ao ferimento. Segundo a imprensa local, o padre reclamava de perseguição por ter votado em Lula. A polícia, no entanto, trabalha com a hipótese de suicídio.
Pelas redes sociais, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) afirmou que é “impossível descartar violência política” e defendeu o aprofundamento das investigações. “Padre José Aparecido Bilha estava sendo perseguido por ter declarado voto em Lula. Encontrado morto. Impossível descartar violência política. Acompanhar investigação de todos esses crimes é obrigação. Basta! Pela democracia, pelos direitos humanos, basta!”, escreveu a petista.
Segundo a Diocese de Toledo, Bilha foi encontrado por funcionários da paróquia na manhã dessa segunda-feira na casa paroquial. “Externamos condolências à família Bilha e à comunidade católica de Guaíra, especialmente desta paróquia, que foram surpreendidos pela triste notícia”, lamentou a diocese em nota. O velório do padre começou na noite de segunda-feira, em Assis Chateaubriand, também no oeste do Paraná. O sepultamento deve ocorrer às 15h desta terça. Natural de Astorga (PR), Bilha tinha 28 anos de sacerdócio.
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