Em sua fala durante a abertura do Workshop “Reforma Tributária: desafios e oportunidades“, realizado no dia 1º de junho com o apoio do Congresso em Foco, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), coordenador do Grupo de Trabalho (GT) da Reforma Tributária na Câmara, destacou que a proposta caminhará no Congresso em duas etapas.
“Nós dividimos a reforma tributária em duas etapas. Nós vamos tratar aqui da primeira etapa, que o GT foi constituído para apresentar algumas sugestões, que é a reforma sobre o consumo, a reforma dos impostos diretos. Depois, nós vamos fazer ajustes na reforma do ponto de vista da renda e do patrimônio”, discursou o deputado.
Na avaliação do parlamentar, existe um “bom alinhamento” no ambiente político para votar a reforma sobre o consumo ainda neste primeiro semestre. “Trabalhamos com um calendário até o final de junho para apreciar no plenário a reforma tributária. No dia 6, nós vamos entregar o relatório com as sugestões do GT. Vamos contar um pouco essa história dos últimos 40 anos, extremamente importantes para que a sociedade brasileira pudesse responder às principais perguntas em relação ao nosso sistema tributário”, disse.
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“Eu estou entusiasmado. Eu acredito que vamos levar a matéria ainda neste mês de junho e diria para que não vai ser uma matéria que vai ser aprovada com 320 votos, ou são 400 [votos] ou a gente não aprova”, reforçou Lopes. A Câmara é composta por 513 membros.
O deputado afirmou que a reforma manterá o nível de arrecadação e trará uma correção para as injustiças sociais presentes no sistema tributário atual. “Eu acredito que a proposta está madura para a votação. Acho que tem ainda um desafio, talvez setorial, com algumas áreas econômicas, mas nós estamos buscando encontrar o melhor modelo que possa não ter aumento de custo para o cidadão”, concluiu.
O encontro realizado no dia 1º de junho contou com a participação do coordenador do grupo de trabalho sobre a reforma tributária na Câmara dos Deputados, o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), do relator da reforma tributária na Câmara, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e de especialistas vinculados às áreas empresarial, acadêmica e fazendária.
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