O candidato a presidente Fernando Haddad (PT) finalizou neste domingo (21) sua campanha pelo Nordeste. Em São Luís, capital do Maranhão, o petista disse que, se for eleito, editará uma medida estipulando o preço máximo de R$ 49 para o gás de cozinha.
Haddad também prometeu aumentar o valor do Bolsa Família em 20%. O candidato afirmou que essas medidas são prioritárias e que deverão ser colocadas em prática ainda no primeiro mês do eventual governo, em janeiro.
No Maranhão, o petista foi acompanhado pelo governador reeleito, Flávio Dino (PCdoB). Foi o último estado do Nordeste visitado pelo petista em sua passagem pela região, iniciada na sexta-feira (19). O candidato também passou por Fortaleza, Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará, e Picos, no Piauí.
Eleições e fake news
O ex-prefeito de São Paulo voltou a cobrar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre notícias de disseminação de informações contra sua candidatura financiada por empresas. Haddad pediu a realização de busca e apreensão nas empresas mencionadas por reportagem e se disse frustrado com o que chamou de “leniência” da Justiça Eleitoral e a demora em tomar providências.
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De acordo com o petista, se ficar comprovada a participação de empresários no patrocínio da distribuição de informações falsas contra o PT em benefício da candidatura de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL), três crimes estariam configurados: caixa dois, calúnia e difamação, e uso de cadastro sem autorização.
Haddad criticou a manifestação de integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que, segundo coluna de notas da Folha de S.Paulo, disseram que, a menos de dez dias do segundo turno, não era hora de “criar marola”.
“Isso é muito grave. Não consigo compreender como gente da Justiça tenha pronunciado uma frase dessas”, afirmou o candidato, segundo informações da Agência Brasil. “Depois de todo o esforço que o Brasil fez para garantir que as eleições transcorressem normalmente, [a postura] me parece contraditória até aqui”, completou.
Bolsonaro “é chefe de milícia”
O petista deu entrevista à imprensa e criticou Bolsonaro. Segundo Haddad, se o militar for eleito, as medidas econômicas de Paulo Guedes, ministro da Economia de um eventual governo Bolsonaro, farão a população sentir saudade do governo atual.
Ainda conforme reportagem da Agência Brasil, Haddad afirmou que o candidato do PSL “não é um democrata”. “Ele não sabe conviver com a divergência”, disse. O petista ainda chamou Bolsonaro de chefe de milícia e seus filhos de capangas. “As pessoas têm de ficar atentas, porque acham que vão tutelando, mas você não tutela milícia”, ressaltou.
Acompanharam o candidato do PT no Maranhão, além do governador do estado, os senadores eleitos Eliziane Gama (PPS-MA) e Weverton Rocha (PDT-MA), e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
Com informações da Agência Brasil
Só não fala de onde virá o dinheiro pra pagar a farra. Esquerdistas são criminosos e doentes mentais. “Gente” imunda que não presta sequer pra adubo.
Andrade, tu é um fanfarrão.
Promessas,promessas e mais promessas…Pra quem pagarr???
Até hoje os petralhas estão nessa de controlar preço na marra? Como se preço fosse fruto da decisão de um burocrata, não uma consequência do mercado. Lamentável que este tipo de discurso ignorante ainda prospere no Brasil, mesmo já tendo causado tanto mal. Lembram da tabela de preços do Sarney? Do tarifaço da impichada nas contas de energia elétrica? Essa é uma política que simplesmente não funciona, como já atestou diversas vezes nossa história (ou mesmo a da Venezuela de hoje), e gera invariavelmente inflação.