Alvo de investigações da extinta CPI da covid-19, a médica bolsonarista Nise Yamagushi filiou-se ao PTB, onde planeja se candidatar ao cargo de senadora pelo estado de São Paulo. Yamagushi é suspeita de compor o gabinete paralelo da gestão da pandemia, bem como de ter sido uma das responsáveis por orientar o presidente Jair Bolsonaro a fazer oposição às medidas de prevenção à doença e estimular o uso do chamado “kit covid“.
Sua filiação foi feita no diretório do PTB de São Paulo, presidido pelo empresário Otávio Fakhoury. Este também foi um dos nomes investigados pela CPI, não apenas por aderir à campanha pelo “kit covid”, mas também por fazer parte do Gabinete do Ódio. Mesmo após a CPI, Fakhoury permanece uma das principais vozes em oposição às medidas de prevenção à covid-19.
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Outro nome que também se filiou ao PTB na mesma oportunidade foi o comentarista Adrilles Jorge. Este, além de antigo apoiador do bolsonarismo, ganhou visibilidade na última semana por conta de sua demissão da emissora Jovem Pan, que encerrou contrato por conta de uma saudação nazista feita após comentar em favor da descriminalização da ideologia totalitária alemã.
A campanha de Yamagushi ao Senado é descrita em suas redes sociais como uma “batalha do bem contra o mal”. Antes de entrar ao PTB, a médica afirmava estar em busca de “um partido que respeite a deus, à pátria e às famílias”. Defendeu também que “o próximo presidente da república deverá renovar o Senado Federal”.
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