Vítor Queiroz de Medeiros *
Damares, Malafaia, Feliciano e cia: os evangélicos são ingênuos e manipulados por figuras como essas ou esses líderes são a expressão pública mais exata desse segmento religioso? São muitas as avaliações elitistas e preconceituosas ou condescendentes e boazinhas a respeito dos evangélicos; todas, porém, a título de opinião. A verdade é que ainda conhecemos muito pouco sobre as transformações desse universo religioso. Creio ser preciso matizar as análises sobre o comportamento político e eleitoral dos evangélicos de modo a conciliar a agência desse público com sua aparente irracionalidade. Compartilho aqui algumas brevíssimas ponderações e hipóteses (em negrito no texto) para avaliação do posicionamento evangélico no quadro eleitoral e que, creio, devem ser incorporadas em uma agenda de pesquisa sobre o eleitorado evangélico pós-eleições.
A maioria dos evangélicos votou em Bolsonaro nestas eleições. Reconhecer a agência desses indivíduos implica dizer que, não sem mediações e níveis de compromisso diversos, eles aderiram à agenda de extrema-direita ou, no mínimo, relativizaram as atrocidades do atual presidente. Não foram apenas os evangélicos que votaram em Bolsonaro, é verdade, mas foram eles os que mais votaram (com intenções de voto inversas e superiores às médias gerais nacionais). Efetivamente, é preciso reconhecer que a extrema direita foi muito eficaz na disputa ideológica, seu trabalho de base é sólido e fez o país dobrar à direita[1].
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O quanto o voto evangélico está acima das médias gerais e o quanto repetem as proporções de 2018, é a primeira questão a se ponderar. Há divergências na mensuração da intenção de voto entre os evangélicos. Diferentes institutos de pesquisa registraram números cuja discrepância entre si ultrapassa as margens de erro. A depender dos números observados, muitas outras questões e hipóteses podem surgir. Por exemplo: a última pesquisa do Datafolha registrou vantagem de 39 pontos percentuais para Bolsonaro (65%) sobre Lula (29%) entre os evangélicos[2]. Apurando as últimas pesquisas realizadas em outubro sobre intenção de voto dos eleitores evangélicos, observamos resultados muito diferentes entre si. O Ipec apresentou uma vantagem de Bolsonaro (62%) sobre Lula (31%) de 31 pontos. Pesquisa do grupo Quaest marcou “apenas” 24 pontos de diferença – Bolsonaro (56%), Lula (32%). O Ipespe anotou vantagem mais dilatada (34 pontos) – Bolsonaro (63%) x Lula (29%) -, mas ainda menor do que o indicado pelo Datafolha. Os demais institutos também divergem: MDA deu 63% para Bolsonaro e 28% para Lula (32 pontos). Já as aferições do PoderData oscilaram em poucos dias da seguinte forma: na penúltima pesquisa marcou a menor distância entre os dois no eleitorado evangélico – 56% para Bolsonaro e 34% para Lula (22 pontos) -, e na sua última pesquisa anotou 64% para Bolsonaro e 29% para Lula (35 pontos).
Por essas divergências entre os institutos de pesquisa, tomo como referência de consolidação de dados o Agregador de Pesquisas Eleitorais por Religião do Cebrap (Gerardi & Almeida, 2022). Essa ferramenta resume as médias móveis das intenções de voto dos candidatos por religião mensuradas desde janeiro de 2021 pelos institutos Idea Big Data, FSB, Datafolha, Vox Populi, Quaest, MDA, Ipec, Futura, Ipespe, PoderData. A última média aferida pelo Agregador com base nas últimas pesquisas dos institutos marcou 61% das intenções de voto entre evangélicos para Bolsonaro e 30% para Lula, uma diferença de 31 pontos percentuais entre os candidatos.
Vale lembrar que em 2018, segundo o Datafolha, 68% dos evangélicos votaram no atual mandatário versus 32% evangélicos que votaram em Haddad – uma proporção de mais ou menos ⅔ para a direita. Na avaliação de José Eustáquio Diniz Alves, a diferença de mais de 11 milhões de votos pró-Bolsonaro entre os evangélicos foi a principal clivagem da disputa presidencial em 2018[3] [4]. Pois bem: as últimas pesquisas são tão diferentes entre si que poderiam embasar conclusões completamente contrárias, como que o presidente atual manteve sua força entre os evangélicos (como sugerem as aferições do Datafolha, por exemplo) ou perdeu consideravelmente eleitores nesse segmento (assumindo os dados do grupo Quaest).
Tomando a média do Agregador do Cebrap para 2022 (Bolsonaro 61% x Lula 30%) e a comparando com os dados do Datafolha sobre eleição de 2018 (Datafolha 2018: Bolsonaro 68% x Haddad 32%), é possível dizer que em 2022 Bolsonaro apresentou recuo em suas intenções de votos no eleitorado evangélico em ao menos 7 pontos percentuais. Isto é, apesar da intensificação das mobilizações de líderes evangélicos bolsonaristas, Bolsonaro perdeu eleitores evangélicos em 2022 relativamente às eleições de 2018. Por outro lado, esse recuo quantitativo não condiz com uma importante nuance qualitativa: aparentemente um pouco menor em tamanho, consideráveis parcelas evangélicas se consolidaram como bolsonaristas orgânicas, dispostas a maior politização de sua fé e confrontos abertos mais radicalizados com seus pares não bolsonaristas e eleitores lulistas.
A ferramenta do Agregador também nos permite outra ponderação relevante: a temporalização das intenções de voto (ao invés de tomá-las como estanques). Segundo dados do Agregador, Lula chegou a liderar nesse segmento em dezembro de 2020. Em janeiro de 2021, Lula e Bolsonaro empatavam tecnicamente entre os evangélicos. Em Julho, Bolsonaro já havia virado o jogo nesse eleitorado, mas ainda liderava com apenas cerca de 10 pontos percentuais. Até às vésperas do início da campanha eleitoral, portanto, a distância entre Lula e Bolsonaro no segmento evangélico era menor do que a vantagem que Bolsonaro obteve nas urnas em 2018 sobre Haddad. Tudo muda quando a campanha começa, o que mostra que o direcionamento de propaganda e a mobilização de pastores pró-Bolsonaro foi eficaz em restituir sua popularidade e minorar as intenções de voto em Lula, provavelmente recuperando os eleitores de 2018. Ainda assim, a média do Agregador para as intenções de voto entre evangélicos no 1º turno ficou em 48% para Bolsonaro e 30% para Lula – é no segundo turno que a diferença aumenta e se aproxima do que foi em 2018. Para o segundo turno de 2022, Lula permanece relativamente estagnado, marcando 30%, enquanto Bolsonaro cresce 13%. Ou seja, apenas no segundo turno das eleições de 2022 é que nos aproximamos da diferença de 2018. Bolsonaro abocanhou votos de evangélicos que não o tinham como primeira opção e não lhe sufragaram no primeiro turno, o que demonstra o antipetismo como um fator decisivo para a migração de votos no turno final[5]. Há, portanto, uma convergência conjuntural entre bolsonarismo evangélico e antipetismo evangélico, atitudes políticas e eleitorais que podem se sincronizar, mas que não necessariamente são sinônimas ou mutuamente redutíveis.
Esse antipetismo vem sendo inflado de muitas formas, a maior parte delas com fake news, teorias conspiratórias e pânicos morais. E aqui cabe mais uma ponderação sobre a eficácia da campanha de desinformação bolsonarista. Não sabemos se as pessoas de fato acreditam nas fake news que recebem. Provavelmente acreditam em algumas e em outras não; e provavelmente há parcelas mais crédulas em geral do que outras e mais vulneráveis a certas fake news do que outras. E essa é uma questão central: o que torna alguém mais suscetível a acreditar em certa mentira e não em outra corresponde ao mesmo elemento que torna alguém mais suscetível a se indignar por certa pauta e não por outra.
Se não quisermos fazer o papel de operários ludistas quebrando máquinas com a ilusão de estar quebrando o capitalismo, precisamos evitar fetichizar as tecnologias da informação. É um equívoco supor que os eleitores evangélicos de Bolsonaro acreditam em tudo que recebem pelo WhatsApp, pois os democratas também usam o WhatsApppara enviar mensagens e nem por isso convencem esses eleitores. Olhemos para o que recebem e de quem. Possivelmente a mentira do banheiro unissex não colaria no candidato petista há alguns bons anos atrás. Por que cola agora? Precisamos intuir em que condições históricas certas mentiras se tornam críveis. De igual modo, a fonte é central: receber uma mensagem contendo notícia falsa no grupo da igreja ou diretamente do pastor é algo substancialmente distinto de topar com uma fake news propagada por outras vozes. Também nesse caso não se trata de submissão cega. A autoridade do pastor sobre o fiel procede do vínculo que possuem: o pastor que me visitou quando estive doente, o pastor que fez o funeral de meus pais, o pastor que ora por mim todas as semanas, esse pastor é alguém de confiança.
Podemos, então, considerar que vivemos um momento em que certos (e globalmente profusos) discursos reativos à expansão das liberdades, aos direitos de mulheres e minorias sexuais encontraram na linguagem religiosa e nos pastores portadores socialmente privilegiados, sobretudo, pela confiabilidade e amizade que marca esses laços. São fake news disseminadas estruturadamente em redes de sociabilidade forte e que aludem a ressentimentos difusos e historicamente coerentes. Também por isso, creio que devemos operacionalizar as fake news como símbolos, isto é, como fórmulas sintéticas que representam uma posição ética, política e ideológica no mundo e que servem de argumento para o eleitor justificar sua posição. Isto é, nem sempre os indivíduos acreditam na fake news do banheiro unissex, mas ao compartilharem aquele post em suas redes sociais estão simbolizando sua posição odiosa, preconceituosa, antipluralista, anti-gênero, anti-LGBT’s e pró-ordem familiar tradicional.
Uma outra ponderação relevante sobre o voto evangélico é quanto à ausência da observação de variáveis de controle – como gênero, raça, idade, região e filiação denominacional. Pouco sabemos das clivagens que operam nesse segmento na hora do voto, o que limita, em muito, nossas análises. Essa ausência favorece que se tome por homogêneo um conjunto de dezenas de milhões de indivíduos e se pressuponha que os evangélicos são exclusivamente evangélicos, esquecendo-nos de suas múltiplas afiliações sociais. A variável região, por exemplo, é central para controlar a correlação entre voto e religião. Em setembro de 2022, quando Bolsonaro já liderava nacionalmente as intenções de voto entre os evangélicos, a pesquisa do Ipec registrou que Lula liderava as intenções de voto nesse segmento no Nordeste[6]. De igual modo, sabemos que Bolsonaro tem mais dificuldade em arrecadar voto entre negros, mulheres[7] e jovens e que o público evangélico é majoritariamente negro e feminino… Como fica a inserção de Bolsonaro nesse eleitorado? Ele lidera entre mulheres evangélicas ou homens evangélicos? Entre evangélicos brancos ou evangélicos negros? Entre evangélicos mais velhos ou mais jovens? Que evangélicos são esses, do ponto de vista dos marcadores da diferença, que votam prioritariamente em Bolsonaro e/ou se comprometeram com o bolsonarismo orgânico? E o avesso da pergunta também é válido: Quem são estes evangélicos (cerca de 30%) que, apesar da intensa campanha e pressão de pastores de direita, sustentam o voto em Lula? Como essa “grande minoria” (cerca de 10 milhões de eleitores) simboliza sua recusa ao bolsonarismo e seu apoio a Lula? O fazem por meio de quais “true news” e argumentos?
É preciso observar os constrangimentos de sociabilidade dos evangélicos: se a maioria de seus irmãos vota em Bolsonaro, o esforço para votar Lula e contrariar suas redes pessoais, muitas vezes homofílicas e eclesiocentradas, tem que ser ainda maior e contraintuitivo. Desde a emergência de Bolsonaro e sua aliança com a direita evangélica, o custo do voto em Lula aumentou entre os evangélicos, o que o torna particularmente interessante do ponto de vista qualitativo. Desse modo, precisamos considerar as diferentes susceptibilidades desse grupo social e compreender que operações são feitas por estes eleitores evangélicos para equacionar contradições entre tais constrangimentos e suas convicções. Para tanto, discriminar as variáveis de controle na correlação entre voto e religião é central para uma agenda de pesquisa mais robusta.
O pleito presidencial de 2022 confirmou a radicalização político-ideológica da direita evangélica e selou sua aliança com a extrema-direita bolsonarista. Denominações, pastores e cantores declararam apoio aberto e incondicional ao atual presidente, manifestações ostensivas pró-Bolsonaro inundaram as igrejas e as redes sociais de evangélicos, reproduzindo velhos argumentos. O extremismo político-religioso polarizou, com o país, o meio evangélico, dividindo famílias e igrejas. Evangélicos eleitores de Lula têm denunciado amplamente situações de abuso do poder religioso, coação, assédio moral, ameaças de morte e violência física de que são vítimas por parte de seus irmãos e pastores bolsonaristas. Essa onda atual de perseguições, agressões e expulsões supera em escala e intensidade àquela semelhante ocorrida durante o regime militar (1964-1985), também contra fiéis não alinhados à ditadura.
Nesse contexto, as parcelas evangélicas progressistas e democratas têm reagido e marcado posição pública pró-Lula e pró-democracia em cultos, comícios, panfletagens, vídeos, mídias sociais e até candidaturas por partidos de esquerda, com o objetivo de desfazer a associação frequente entre bolsonarismo e identidade evangélica e também de influenciar eleitoralmente seus irmãos de fé. Deve ser observada a mobilização de evangélicos progressistas, que cresce em visibilidade pública e logrou, inclusive, eleger parlamentares, dentre os quais o melhor exemplo é o Pastor Henrique Vieira, que fez uso explícito de suas credenciais religiosas e disputou abertamente o voto evangélico. Assim, a cisão política no meio evangélico deve ser considerada como resultante, mas também produtora de alteridades. Não podemos fazer previsões categóricas, mas é razoável supor que o “racha” ideológico nas igrejas e o nível exacerbado de tensão provocado poderá resultar em uma coordenação política de distribuição de fiéis, isto é, que após o período eleitoral, as igrejas tendem a ser mais homogêneas do ponto de vista político-ideológico, pois ao definirem uma igreja para frequentar, os fiéis tenderiam a levar em conta o perfil ideológico da igreja e do pastor (se “fala-se de política no púlpito” ou não, se o pastor “é bolsominion”, se “defende a família” etc).
Por fim, uma última ponderação. Será preciso considerarmos a hipótese de haver uma subestimação estatística do voto católico em Bolsonaro. As pesquisas não discriminam uma variável de controle essencial para o entendimento do comportamento religioso e eleitoral dos católicos: se o indivíduo é praticante ou não. Foram marcantes e louváveis as posições do Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes[8], do conjunto de bispos do grupo Diálogo pelo Reino[9], e da própria CNBB com posicionamento pró-democracia e igualdade[10], criticando a exploração política da fé[11] e em desagravo à ministra Carmen Lúcia, alvo de ataques bolsonaristas[12]. E não à toa, pois a direita católica se mobiliza também intensamente, compartilhando com seus semelhantes evangélicos, uma campanha anticomunista, “pró-vida” e “pró-família” que envolve o apoio de padres e fiéis (tradicionalistas e carimásticos à frente). No 12 de outubro em Aparecida, católicos bolsonaristas agrediram jornalistas, vaiaram o padre e manifestaram-se politicamente durante a missa[13]. E a “moda” promete: em São Paulo[14] e no Paraná[15], há registros de fiéis que interromperam missas aos berros contra padres acusados de compactuarem com o “esquerdismo”, o “homossexualismo”, o “aborto” e a “ideologia de gênero”. Até o arcebispo de São Paulo, o conservador Dom Odilo Scherer, teve que se defender das acusações de “comunista”[16].
Do ponto de vista eleitoral, a reconhecida e larga vantagem de Lula sobre Bolsonaro entre os católicos (maior do que a média de sua vantagem no conjunto do eleitorado), foi registrada com pequenas divergências entre os institutos, segundo o site do Agregador. A penúltima pesquisa do PoderData chegou a apontar empate técnico: Lula teria 47% das intenções de voto entre os católicos, enquanto Bolsonaro 46%. Na sua última pesquisa, o PoderData marcou números bem distintos: 56% para Lula e 38% para Bolsonaro – 18 pontos percentuais de vantagem para o petista. O Ipec registrou 57% da preferência nesse eleitorado para Lula e 36% para Bolsonaro; o Datafolha verificou Lula com 56% e Bolsonaro com 39%. A última pesquisa do grupo Quaest registrou a menor média de Lula entre católicos, 52%, contra 39% para Bolsonaro. As médias móveis das intenções de voto entre católicos no segundo turno calculada pelo Agregador são de 54% para Lula e 38% para Bolsonaro (Gerardi, Almeida, 2022). Compreender o segmento evangélico como não monolítico é tão importante quanto a desnaturalização da identidade católica e a verificação da diversidade entre católicos e, sobretudo, do tipo de vínculo que mantêm com suas comunidades religiosas.
Concluindo: há uma zona cinzenta que atravessa denominações e tradições diferentes e que agrupa, sob uma identidade cristã de direita, católicos e evangélicos conservadores. Esse agrupamento liga-se ao bolsonarismo em diferentes níveis, nutrindo vínculos mais orgânicos e ideológicos com a extrema-direita ou compondo alianças táticas motivadas mais pelo antipetismo. Para conhecer mais desse público e suas dissidências democráticas que recusam corajosamente o fascismo, precisamos aprimorar nossos instrumentos de mensuração dos comportamentos eleitorais dos religiosos, especialmente observar com maior acuidade as variáveis de controle do voto religioso (ligadas aos marcadores sociais da diferença), verificar se haverá redistribuição de evangélicos pelas igrejas conforme compatibilidades ideológicas, compreender melhor a simbolização político-ideológica por meio de fake news e discursos estrambólicos e também a simbolização de posições democráticas pelas minorias evangélicas progressistas e democráticas.
Referências e notas:
GERARDI, Dirceu André; ALMEIDA, Ronaldo de. Agregador de pesquisas eleitorais por religião: consolidação de dados de pesquisas eleitorais com recorte religioso às eleições presidenciais de 2022. APP versão 1.0. São Paulo, 2022. Disponível em: https://cebrap.org.br/projetos/. Acesso em: 01/11/2022.
[1] https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2022/10/03/%E2%80%98O-bolsonarismo-vitorioso-em-2022-%C3%A9-muito-mais-potente%E2%80%99
[2]http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2022/10/31/intencao-de-voto-presidente-2-turno.pdf?_ga=2.178812775.297617572.1667334212-398780869.1667334212
[3]https://ihu.unisinos.br/categorias/188-noticias-2018/584304-o-voto-evangelico-garantiu-a-eleicao-de-jair-bolsonaro
[4]https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/eleicao-em-numeros/noticia/2018/10/26/datafolha-de-25-de-outubro-para-presidente-por-sexo-idade-escolaridade-renda-regiao-religiao-e-orientacao-sexual.ghtml
[5] https://cebrap.org.br/agregador-de-pesquisas-eleitorais-por-religiao/
[6]https://valor.globo.com/politica/eleicoes-2022/noticia/2022/09/23/disputa-por-voto-evangelico-no-ne-e-acirrada.ghtml
[7] Sobre o voto feminino evangélico, muito se tem especulado: 1) https://www.estadao.com.br/politica/mulheres-evangelicas-ouvem-pastores-mas-votam-a-partir-de-reflexao-propria-e-orientacao-divina/; 2) https://www.nexojornal.com.br/expresso/2022/08/08/Como-Michelle-Bolsonaro-agrega-votos-de-mulheres-evang%C3%A9licas; 3) https://www.uol.com.br/universa/reportagens-especiais/como-votam-as-mulheres-evangelicas/#page3; 4) https://www.youtube.com/watch?v=GM73q00jzTY; 5) https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/09/27/quem-garante-a-virtude-e-a-mulher-a-politica-segundo-a-mulher-evangelica.htm ..
[8]https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/12/precisamos-vencer-o-dragao-do-odio-e-da-mentira-diz-arcebispo-de-aparecida.htm
[9]https://midianinja.org/news/bispos-se-posicionam-no-segundo-turno-a-vida-nao-e-prioridade-para-bolsonaro/
[10]https://www.cnbb.org.br/59-ag-mensagem-cnbb-povo-brasileiro-momento-atual/
[11]https://www.cnbb.org.br/nota-cnbb-exploracao-fe-religiao-votos-2-turno/
[12]https://www.cnbb.org.br/cnbb-manifesta-solidariedade-a-ministra-carmen-lucia-e-as-pessoas-vitimas-de-agressoes-verbais-e-fisicas/
[13]https://noticias.uol.com.br/videos/2021/10/12/bolsonaro-em-aparecida-presidente-e-recebido-com-vaias-e-gritos-de-apoio.htm
[14]https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/10/19/mulher-grita-com-padre-em-missa-apos-ele-citar-marielle-franco-em-homilia.htm
[15]https://esportes.yahoo.com/noticias/padres-voltam-ser-atacados-em-160840578.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAMjy6CQ_PBHK3q68M5lwm9C7dmBVawlxUwDoNpvEW24CWg8tL4us26lF0kAqoQ9khggEYHkEBDQrfM30jMhdY6NnNsYEcXfuNm8sOZ5pEu3v-Ct7Zs0sfwAJpUXzHlZTYtXuzL8jT8s2BpGVeLAKW0OBow4u7_oYNE-EjSljR8Fe
[16] https://oglobo.globo.com/politica/eleicoes-2022/noticia/2022/10/entrevista-bispo-ou-papa-comunistas-tenha-a-santa-paciencia-diz-dom-odilo-scherer.ghtml
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Vítor Queiroz de Medeiros é doutorando em Sociologia (USP). Venceu o Prêmio Lélia González de Manuscritos Científicos Sobre Raça e Política da ABCP (Associação Brasileira de Ciência e Pesquisa o ativismo negro evangélico e a esquerda evangélica, e integra o projeto temático Pluralismo Religioso e Diversidades no Brasil Pós-Constituinte (Cebrap/Fapesp).
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