O presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal de Federal (STF), começaram a ser monitorados pelos kids pretos logo após as eleições de 2022, de acordo com informações da Polícia Federal (PF). Lula, Moraes e o vice-presidente Geraldo Alckmin eram alvos do grupo composto por quatro militares do Exército e um agente da PF.
As investigações revelam que no dia 9 de novembro o líder da ação, general Mário Fernandes, criou o grupo de WhatsAppp “Copa 2022” para articular o golpe. Em seguida, no dia 11 de novembro, Fernandes imprimiu o plano “Punhal Verde e Amarelo” dentro do Palácio do Planalto, sede do Executivo. O documento descreve o passo a passo para executar a ação.
No dia seguinte, houve uma reunião entre os kids pretos e o general Braga Netto, na residência do militar que foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. O tenente-coronel Mauro Cid, na época ajudante de ordens da Presidência, também participou do encontro. Na reunião, o grupo foi autorizado a começar o monitoramento de Alexandre de Moraes de 21 a 23 de novembro.
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Nesta quinta-feira (21), o delator Mauro Cid volta a prestar depoimento à PF. O tenente-coronel é suspeito de descumprir o acordo de delação premiada, pois havia negado ter conhecimento sobre a atuação dos kids pretos.
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