Apesar das recentes altas nos preços dos combustíveis anunciada pela Petrobras na semana passada, líderes caminhoneiros descartam, até o momento, a paralisação da categoria nos moldes como aconteceu na gestão do então presidente Michel Temer (MDB), em 2018. As falas negam o pedido de manifestação de Zé Trovão, líder bolsonarista nas estradas que convocou uma paralisação na próxima segunda-feira (27) caso os valores do diesel e da gasolina (e etanol) não sejam reduzidos em 25% e 15%, respectivamente, dentro de uma semana.
O presidente da Associação Nacional de Transportes do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, disse que as lideranças que estão convocando as manifestações são os que apoiaram e se movimentaram para o 7 de setembro de 2021, ou seja, a militância ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
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“O caminhoneiro autônomo não vai estar envolvido em nada, em nenhum tipo de paralisação ou manifestação no sentido de derrubar ou apoiar o governo, STF ou o que seja”, disse ao site O Antagonista. Ele aposta que, ao invés de uma paralisação aos moldes de 2018, em que a categoria parou nacionalmente, podem haver pequenos grupos de caminhoneiros com atos isolados, mas sem o apoio das entidades.
Mais conhecido como Chorão Caminhoneiro, Wallace Landim, da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) gravou um vídeo e disse que o presidente [Bolsonaro], apesar de tentar solucionar a questão dos preços dos combustíveis, está “tentando tirar a responsabilidade para colocar no colo da Petrobras”.
“Quando eu falo em ir para cima da Petrobras, é ir para cima do governo federal também.Porque quem nomeia o presidente da presidente da estatal é o presidente – foi o senhor Jair Messias Bolsonaro”, disse Chorão. [Bolsonaro] “Quem fez uma proposta, um compromisso para nós, de mudar esse preço de paridade de importação em 2018. Por isso que acreditamos no senhor
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