Durante o debate entre presidenciáveis da terceira via, promovido nesta sexta-feira (19) pelo Movimento Brasil Livre (MBL), o pré-candidato do PSDB Eduardo Leite admitiu que pode haver uma aliança com a candidatura do ex-ministro Sérgio Moro, caso o ex-juíz da Lava Jato tenha mais capacidade eleitoral nas eleições presidenciais de 2022.
“Se [Moro] tiver capacidade de articulação, se tiver agenda que se afine com a nossa nas diversas frentes, e se tiver mais capacidade eleitoral eu não tenho nenhum problema de sentar e conversar para construir convergência, porque essa eleição, como foi falado aqui, é a eleição mais importante da história recente, seguramente das nossas vidas, para o Brasil”, declarou o atual governador do Rio Grande do Sul. “Qualquer aspiração pessoal que nós tenhamos não pode estar acima da nossa aspiração como brasileiros de impedir que haja um segundo turno entre PT e Bolsonaro no ano que vem.”
Leite disse ainda que a candidatura de Sérgio Moro é absolutamente legítima e que o ex-ministro se tornou, pela sua atuação na Lava Jato, uma figura nacional, símbolo de um desejo de um país sem corrupção.
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“Mas acho que agora cabe a ele apresentar o que ele pensa sobre os outros assuntos, sobre economia, meio ambiente, educação”, questionou o gaúcho.
Durante o debate, Eduardo Leite, que disputa neste final de semana as prévias do PSDB, que vai escolher o candidato do partido que concorrerá nas próximas eleições ao Planalto, aproveitou para alfinetar o governador de São Paulo, João Doria, que rivaliza com ele à vaga do partido na corrida presidencial.
“Vou ganhar no próximo domingo nas prévias do PSDB. Não para começar uma campanha eleitoral com uma candidatura rejeitada. Se eu e o governador João Doria temos o mesmo piso de onde nós partimos nas pesquisas eleitorais acho que está bem claro que o teto de um é mais baixo que o outro”, pontuou Leite. “Então, a gente [referindo-se a ele] tem mais possibilidade de crescer e acima de tudo dizer aqui sou representante de uma geração que não vai assistir o Brasil, depois de ter sido roubado, ter o seu futuro sendo roubado com um país que não cresce, que não se desenvolve e que não gera riquezas para a sua população.”
PublicidadeParticiparam também do debate o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (Dem-MS) e o cientista político e pré-candidato pelo Novo, Felipe D´Ávila.
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