O advogado Frederick Wassef, conhecido por defender os membros da família Bolsonaro, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro por cometer difamação contra o ex-deputado federal Jean Wyllys.
Segundo reportagem do blog do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Wassef teria realizado publicações de caráter difamatório nas redes sociais contra o ex-parlamentar. O advogado foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 41,8 mil.
O 5º Juizado Especial Cível de Copacabana também determinou que Wassef deverá realizar uma retratação pública nas mesmas redes, sob pena única de R$ 20 mil, e retirar todas as postagens consideradas difamatórias no processo.
Em nota, o advogado disse não ter conhecimento da decisão e que nunca teve redes sociais. “Não tenho conhecimento desta decisão, mas salta aos olhos o grave erro judicial. Não tenho e nunca tive em minha vida redes sociais. Nunca participei de nenhuma rede social e nunca postei nada em minha vida em nenhuma rede social ou na internet. Nunca ofendi ou ataquei Jean Willis. Essa é mais uma injustiça que sofro por ser advogado do presidente Bolsonaro. Estou sendo perseguido politicamente com o uso indevido da máquina pública.”
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Quem é Frederick Wassef
Amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef atua como o advogado da família desde 2014. Wassef representou o presidente no caso do atentado em Juiz de Fora (MG) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no processo relacionado ao esquema da “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Em 2020, o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, suspeito de participar do esquema de corrupção da rachadinha, foi preso em Atibaia (SP), em um imóvel pertecente a Wassef.
PublicidadeRecentemente, o advogado acompanhou Jair Renan Bolsonaro, o filho zero quatro, no depoimento prestado à Polícia Federal. Jair Renan é investigado por susposto tráfico de influência e atuar para para facilitar o acesso de empresários do ramo da mineração e construção ao Ministério do Desenvolvimento Regional durante a gestão do ex-ministro Rogério Marinho.
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