Movimentos entre tucanos nas últimas semanas no sentido de uma aproximação à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, provocaram reações no comando da campanha do governador de São Paulo, João Doria, candidato do PSDB à Presidência da República. Desde a construção da provável aliança de Lula com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, tal aproximação com outros políticos do PSDB começou a ser ventilada.
Outras conversas falam em união de nomes da terceira via para a construção de uma única candidatura mais sólida. Nesse sentido, cogita-se que Doria poderia abrir mão para apoiar Sergio Moro, do Podemos.
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Com 4% das intenções de voto e uma rejeição de cerca de 60% em pesquisas eleitorais, o governador de São Paulo João Doria não vê motivos para abrir mão de sua candidatura em nome de um outro candidato da terceira via com mais viabilidade eleitoral no primeiro turno das eleições de 2022.
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Em nota ao Insider, a assessoria de Doria diz que sua candidatura é fruto de um interesse coletivo do PSDB nacional e que, dessa forma e pelo processo já desempenhado, não há como retirará-la nesse instante.
“O processo de escolha de um candidato não é individual, é de natureza coletiva. O governador João Doria não é candidato de si mesmo e por isso não abrirá mão da sua candidatura”, diz a assessoria ao Insider. “Ele entende o desejo do PSDB de ter uma candidatura própria e ter escolhido o seu nome para representar o partido através de um processo democrático e inédito no país, as prévias.”
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