Puxada pela queda no preço dos combustíveis, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, registrou uma baixa de 0,36% em agosto, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o segundo recuo consecutivo do no país. Em julho, a baixa havia sido de 0,68%.
O grupo de transportes foi o mais influenciado pelas reduções. De acordo com o instituto, o principal fator para tanto reside na queda dos preços de combustíveis, que chegou a -10,82%. Em agosto, tiveram retração quatro combustíveis que compõem este grupo: gasolina (-11,64%), etanol (-8,67%), óleo diesel (-3,76%) e gás veicular (-2,12%).
Além de transportes, somente o grupo de comunicação sofreu deflação
Em contrapartida, sete de nove áreas tiveram alta em agosto: vestiário (+1,69%), saúde e cuidados pessoais (+1,31%), educação (+0,61%), despesas pessoais (+0,54%), artigos de residência (+0,42%), alimentação e bebida (0,24%), habitação (+0,10%).
No grupo alimentação, apesar da desaceleração de preços em relação a julho (0.24%, em lugar de 1,3%), itens comuns na mesa do brasileiro subiram como frango em pedaços (+2,87%), queijo (+2,58%) e frutas (1,35%).
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Apesar da queda na inflação em agosto, o percentual não chegou aos 0,40% inicialmente projetados.
Nos últimos 12 meses, o IPCE registrou uma alta de 9,73%. Já em relação ao acumulado deste ano, o índice tem alta de 4,39%.
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