A deputada federal Erika Hilton (PSOL-RJ) sofreu ameaças de morte nas redes sociais após publicação de vídeo desmentindo notícias falsas sobre taxação do Pix, neste sábado (18). Segundo informações da assessoria, a equipe de segurança da deputada registrou e reuniu todas as mensagens e informações dos perfis.
Os advogados de Erika protocolaram, neste domingo (19), um pedido de abertura de inquérito na Polícia Federal para identificar os autores dos crimes. Em menos de 12 horas no ar, o vídeo já somava mais de 80 milhões de visualizações. Desde então, a deputada passou a receber ameaças e ataques transfóbicos de perfis ligados à extrema direita.
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No vídeo de cinco minutos, a parlamentar explica que a intenção do governo ao estabelecer o monitoramento de transações via Pix era coibir sonegação. Erika também afirma que grupos de direita manipularam a população para proteger os próprios interesses.
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“Eles que luxam enquanto o povo trabalha de verdade, agora se apresentam diante das pessoas com uma mentira, se colocando com defensores do povo. É preciso se informar e é preciso não cair nessa onda de ataque e de mentira. Enquanto eles compram mansões com dinheiro vivo. Enquanto eles defendem que seus amigos empresários, bilionários não pague nem um tipo de impostos”, diz trecho do vídeo.
Alguns usuários chegaram a incitar que ela fosse fuzilada ou que pistoleiros deveriam ser “contratados para ficar em sua cola”. Outro post sugeriu que o “Projeto Ronnie Lessa 2.0 teria que entrar em ação”, fazendo menção ao assassino da vereadora Marielle Franco. As ameaças também foram estendidas ao presidente Lula.