No Piauí, as lideranças do Progressistas oficializaram neste final de semana a chapa que irá disputar as eleições ao governo do Estado em outubro. O ex-prefeito da capital, Teresina, Sílvio Mendes (PSDB) e a deputada Iracema Portela (PP-PI), esposa do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, serão oposição ao indicado do atual governador, Wellington Dias (PT-PI).
Em discurso, Nogueira afirmou que o “reinado” do governador petista está chegando ao fim.
“O governador não está no seu normal. Quem conhece ele, sabe. Seu reinado no Piauí está chegando ao fim, por isso ele está saindo do contexto. Espero que ele saiba sair, porque ele vai sair da vida pública. É um homem acostumado a mentiras. Mentir virou coisa natural para ele”, disse o ministro.
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Ex-aliados, Ciro elegeu-se em 2018 com a imagem do ex-presidente Lula, apoio ao PT no Piauí, estado ao qual pertencente, e críticas a Bolsonaro.
Ciro Nogueira é presidente do Progressistas desde 2013. Em 2020, o senador aproximou-se de Jair Bolsonaro e decidiu romper com o partido que apoiara nas eleições, isto é, o PT. Com isso declarou oposição ao atual governador do Piauí, Wellington Dias. Hoje comanda a Casa Civil e é um dos fiéis companheiros do presidente.
Antes de integrar o ministério, Ciro chegou a anunciar sua pré-candidatura ao governo do estado. Mas acabou abrindo mão para assumir inteiramente a Casa. No evento de lançamento da chapa concorrente, o ministro disse que ainda irá governar o Piauí.
“Todos sabem o meu sonho de governar o Piauí. Eu tenho esse sonho. Um dia ainda vou tanto governar o Piauí como voltar para o meu River. Mas, fizemos uma escolha agora”, disse Ciro Nogueira.
A expectativa é de que o estado seja reduto para a reeleição de Jair Bolsonaro. Em 2018, Jair Bolsonaro teve apenas 22,95% dos votos, enquanto Fernando Haddad, do PT, recebeu 77,05%. O candidato petista venceu em todas as 224 cidades do Piauí,