O ex-presidente Lula (PT) divulgou, nesta quinta-feira (27), um documento intitulado “Carta para o Brasil do amanhã”, em que se compromete com a responsabilidade fiscal e, ao mesmo tempo, com a questão social. No documento, Lula diz que, se eleito, entre suas primeiras medidas será resgatar da fome 33 milhões de pessoas e tirar da pobreza mais de 100 milhões de brasileiros.
“É possível combinar responsabilidade fiscal, responsabilidade social e desenvolvimento sustentável – e é isso que vamos fazer, seguindo as tendências das principais economias do mundo”, diz o texto, que ainda reforça sugestões incorporadas pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), candidata derrotada no primeiro turno.
“A política fiscal responsável deve seguir regras claras e realistas, com compromissos plurianuais, compatíveis com o enfrentamento da emergência social que vivemos e com a necessidade de reativar o investimento público e privado para arrancar o país da estagnação”, destaca o documento.
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A carta petista foi divulgada no momento em que a pauta econômica ganha força no segundo turno. A campanha petista já vinha afirmando que revogaria o teto dos gastos, medida tomada na gestão do então presidente Michel Temer (MDB). O documento defende o diálogo e a democracia, fazendo referência ao governo do presidente Bolsonaro (PL), que disputa reeleição.
“Um é o país do ódio, da mentira, da intolerância, do desemprego, dos salários baixos, da fome, das armas e das mortes, da insensibilidade, do machismo, do racismo, da homofobia, da destruição da Amazônia e do meio ambiente, do isolamento internacional, da estagnação econômica, do apreço à ditadura e aos torturadores. Um Brasil de medo e insegurança com Bolsonaro“, diz.
Confira a carta na íntegra:
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