Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que as Eleições 2020 concentram a maior quantidade de eleitores da história do país: 147.918.483 pessoas estão aptas a votar. As mulheres representam 52,49% desses eleitores, enquanto homens são 47,48%. Aqueles que não especificaram o gênero são 0,03%.
Ainda de acordo com o TSE, eleitores adultos, com idades entre 45 e 59 anos, são maioria. Em 2002, este grupo representava 23,04% das pessoas aptas a votar. Em 2016, o número subiu para 23,82%. Neste ano, 24,56% dos eleitores estão nesta faixa-etária.
Mulheres entre 45 e 59 anos são o maior grupo apto a votar em 2020. Elas representam um contingente de 19.122.022 eleitoras.
Segundo o TSE, a maioria dos eleitores em 2020 são solteiros (57,2%). Os casados representam 34,9%:
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A maior parte dos eleitores (25,47%) tem Ensino Médio completo, seguido por 24,18% daqueles com fundamental incompleto.
Candidatas
Ainda que sejam maioria entre as eleitoras, as candidaturas femininas seguem atrás das masculinas. A corrida eleitoral deste ano reuniu 187.028 candidatas mulheres, o equivalente a 33,6% das opções de voto para prefeituras e câmaras municipais. Das 25 capitais onde houve primeiro turno no início do mês – Macapá teve o pleito adiado por conta da crise energética -, apenas Palmas (TO) deu o comando da cidade para uma mulher. A capital do Tocantins reelegeu Cinthia Ribeiro (PSDB), com 36,24% dos votos – na cidade não há eleição em dois turnos.
Outras cinco candidatas estão disputando o segundo turno em alguma capital do país. Em Macapá, dos dez candidatos que disputarão as eleições em dezembro, apenas uma é mulher. Entre as 95 cidades brasileiras com mais de 200 mil eleitores, desconsiderando as capitais, apenas uma conseguiu a prefeitura no primeiro turno: Raquel Lyra (PSDB), em Caruaru (PE). Outras 14 mulheres também concorrem ao segundo turno em cidades com mais de 200 mil habitantes.
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