O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PTB) disse, nesta terça-feira (24), que votará no presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais deste ano: “A questão não é gostar ou não dele. O Bolsonaro representa hoje aquilo que estou enfrentando, que é o PT. Eu sou antipetista”, disse em entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan.
Esta não é a primeira vez que Eduardo Cunha declara voto em Bolsonaro. Ainda no ano passado, ele já declarava que iria votar em Bolsonaro, que disputará à reeleição. O parlamentar, segundo aliados, ainda alimenta o desejo de voltar à política. Nos seus planos, estaria um projeto de candidatura à Câmara por São Paulo. Cunha também articula a pré-candidatura de sua filha Danielle à Câmara pelo Rio de Janeiro.
Eduardo Cunha se notabilizou nacionalmente no ano de 2016 quando presidia a Câmara dos Deputados e conduziu o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT). No mesmo ano, chegou a renunciar o cargo e teve o mandato cassado por denúncias de corrupção. Eduardo Cunha foi preso em virtude denúncias da Operação Lava Jato. Foram três anos de prisão mais um ano de prisão domiciliar. Ele está livre há um ano.
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O ex-presidente da Câmara aposta que o novo presidente da República deve ser eleito ainda no primeiro turno, caso o PSDB não tenha candidato – recentemente, o ex-governador João Doria abriu mão da candidatura tucana à Presidência. “O PSDB está com dois caminhos: ou uma candidatura pífia ou apoiar Simone Tebet, que é a mesma coisa de não ter candidatura porque ela não vai a lugar nenhum”, opinou Cunha, apostando no voto útil contra o PT para definir a disputa.
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