>PSDB antecipa prévias para escolha de presidenciável e pressiona Doria
>DEM faz teste para 2022 e tenta nacionalizar Mandetta
Doria confirmou sua renúncia ao governo de SP e sua candidatura à presidência, aproveitando a oportunidade para criticar Jair Bolsonaro. [fotografo] Valter Campanato / Agência Brasil [/fotografo]
Receba por
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse em entrevista publicada pelo jornal Estado de São Paulo neste sábado (13) que pode disputar a reeleição ao governo estadual em 2022. A declaração constrasta com os movimentos recentes do governador, que vem tentando ser candidato à Presidência da República em 2022.
“Diante deste novo quadro da política brasileira, nada deve ser descartado”, disse Doria ao jornal paulista sobre tentar a reeleição.
Apesar disso, a leitura dentro do PSDB e do círculo próximo do governador é que ele ainda tem o Palácio do Planalto como prioridade e desejo principal. Um auxiliar próximo a ele ouvido pelo Congresso em Foco justifica a fala dele como uma resposta a uma pressão para ele ficar no governo estadual, mas diz que a vontade dele ainda é disputar a Presidência.
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, reforça a ideia de que Doria é uma das opções do partido para a sucessão de Jair Bolsonaro.
“Ainda ontem vi total disposição do governador Doria em seguir no projeto da pré candidatura a presidente, bem como Eduardo Leite intensificou suas movimentações. Todo o gesto que podermos fazer no sentido de que não somos o dono da bola, vamos fazer, mas sem deixar de construir o fortalecimento interno com o debate das prévias”, disse o dirigente partidário neste sábado ao Congresso em Foco.
Leia também
De acordo com Araújo, até o momento são três os tucanos que demonstraram vontade de representar o partido na disputa pelo Planalto. São eles o ex-prefeito de Manaus, ex-senador e ex-ministro Arthur Virgilio (AM), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e Doria.
“Nós temos prévias marcadas para 17/10. Até aqui com três pre-candidatos. Arthur Virgílio anunciou. Eu sempre dei entrevistas avisando que não iríamos dialogar com ‘prato feito’. O PSDB vai seguir na escolha interna e democrática de seu candidato e esse estará legitimado no processo de diálogo com outras forças políticas”, afirmou o presidente do PSDB.
É a primeira vez que a legenda faz prévias em âmbito nacional. Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves foram escolhidos candidatos a presidente por decisão unânime da legenda, sem prévias. A ideia já foi aplicada nas eleições para prefeitura de São Paulo em 2016 e para o governo paulista em 2018. Em ambas, João Doria foi escolhido candidato.
Desta vez, o processo de prévias dificulta os planos de Doria, que buscava ser escolhido o candidato do partido por aclamação e tentou assumir a presidência do PSDB para garantir isso, mas não teve sucesso. Adversários de Doria na sigla tentam fortalecer o nome de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. O gaúcho é hoje o tucano apontado como principal adversário de Doria na disputa pela candidatura.
Se você chegou até aqui, uma pergunta: qual o único veículo brasileiro voltado exclusivamente para a cobertura do Parlamento? O primeiro a revelar quais eram os parlamentares acusados criminalmente, tema que jamais deixou de monitorar? Que nunca renunciou ao compromisso de defender a democracia? Sim, é o Congresso em Foco. Estamos há 20 anos de olho no poder, aqui em Brasília. Reconhecido por oito leões em Cannes (França) e por vários outros prêmios, nosso jornalismo é único, original e independente. Precisamos do seu apoio para prosseguir nessa missão. Mantenha o Congresso em Foco na frente!
Seja Membro do Congresso em Foco
ApoieDestaques
Relacionadas
Últimas Notícias
Receba por
Então, quer dizer que o PSOL cogita abandonar candidatura em 2022 para apoiar o Molusco?
Uma vez linha auxiliar, sempre linha auxiliar…
?????
Vai Dória se candidate de novo a governador!…Os paulistas te amam….rsrsrsrsrsr!
Não amamos, em 2018 era ele ou o auxiliar lambe-saco do PT.
Marcio França era vice do Alckmin. Eu votei nele e jamais votarei no Dória depois que ele abandonou a capital paulista e deixou essa porcaria de Covas no comando. Sem contar que ele traiu o Alckmin e se apossou do PSDB paulista..
Se o Márcio França e o PSB tivessem se afastado do Haddad e lutado publicamente contra o PT teriam ganho em SP.
Mas fizeram a burrada de apóia-los e acabaram por pagar o preço e deram o governo de mão beijada pro Dória….
Socialista é especialista em fazer besteira e botar a culpa nos outros…
Quem apóia o Lula, PT, PSOL estão condenados a perder eleições, e a última disputa eleitoral mostrou isso…
Precisamos de um candidato de centro-direita que agregue votos e ofereça propostas.
Não sei quem pode ocupar esse espaço, uma vez que todos brigam entre si.
Já ”eles”, tem um candidato que se botar a pir0c@ pra fora, 50% se propõe a chupar, 50% se propõe a balançar e 50% se propõe a segurar.
Tem 150% de aprovação entre eles.
Enquanto estivermos sem candidatos temos de continuar detonando o PT, PSOL e suas put@s amestradas.