A Delegacia da Polícia Civil de Barueri, cidade a 30 km de São Paulo, abriu novo inquérito contra Sidnei Piva de Jesus, dono do Grupo Itapemirim, para investigar o uso de CPFs falsos pelo empresário. De acordo com a nova denúncia, a qual o Congresso em Foco teve acesso, Piva teria utilizado falsos documentos de identificação pessoal, para se passar por Sidiney Duarte Piva, uma pessoa de nome semelhante, mas portador de um CPF distinto.
O pedido foi encaminhado no dia 7 de dezembro pelo promotor Marcos Mendes Lyra, do Ministério Público de São Paulo, que aponta a ocorrência de crimes de documentos falsos , em duas ocasiões, em 2015.
“Nos autos da Ação de Execução de Título Extrajudicial nº 0008680-91.2005.8.26.0068, Sidnei Piva de Jesus, fazendo-se passar por Sidiney Duarte Piva, quando teria outorgado procuração para advogada, Dra. Flaviane Batista Silva dos Santos, assinada em 12 de janeiro 2015. E nos autos dos Embargos à Execução nº 1000231- 78.2015.8.26.0068, mais uma vez, no dia 14 daquele mês, teria outorgado procuração Sidnei Piva de Jesus, fazendo-se passar por Sidney Duarte Piva”, argumento o promotor do MPSP.
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Veja a íntegra do inquérito:
O Ministério Público pede também que seja ouvida novamente Silvana dos Santos Silva, para esclarecer sua condição de esposa de Sidney Duarte Piva. Silvana teria dito à Justiça que não conheceria o empresário. Porém, ao ser citada por um oficial de Justiça, naquele 12 de janeiro de 2015, no mesmo endereço do empresário, teria se apresentado como cônjuge de Piva.
O Congresso em Foco entrou em contato com a assessoria de Sidnei Duarte Piva pedindo um posicionamento sobre o novo inquérito, mas até o momento, não houve retorno.
PublicidadeUm primeiro inquérito sobre crimes de utilização de documentos falsos, ocorridos em 2002 e 2003, por Sidnei Piva de Jesus foi trancado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no final de 2021. O empresário entrou com um pedido de habeas corpus e, em decisão monocrática, o Ministro Reynaldo da Fonseca deu provimento ao agravo “considerando que o crime investigado (falsidade ideológica) tem pena máxima de cinco anos”.
Mais aviões voltam aos EUA
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou hoje mais dois pedidos de autorização de voo especiais, em nome da Itapemirim Transportes Aéreos, para as aeronaves PS-SPJ e PS-TCS. O destino dos aviões é Blytheville, uma cidade localizada no estado do Arkansas, nos Estados Unidos, onde ficarão armazenados.
As aeronaves, que pertencem à UMB Bank, ainda não têm data para deixar o Brasil.
De acordo com a Itapemirim Transportes Aéreos, os aviões seguem para uma suposta manutenção, assim como aconteceu com outras duas aeronaves que foram enviadas para ficarem armazenadas em Tucson, no Arizona, no início desta semana.
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