Presidenciável do PDT, Ciro Gomes votou neste domingo em Fortaleza (CE) por volta das 11h. Em sua quarta eleição para a Presidência da República, Ciro afirmou que travou “o bom combate” e que esta provavelmente será sua última tentativa.

“Eu travei o bom combate, lutei a bota luta, defendi a causa e os tempos estão muito estranhos no mundo e no Brasil. Talvez eu esteja ficando uma pessoa meio fora da moda desses tempos estranhos que o mundo tá vivendo”, afirmou para jornalistas após votar.

O presidenciável disse que está é a última vez que deverá concorrer, mas ressaltou que “o futuro a Deus pertence”. “Eu pretendo parar por aqui. Se eu ganhar, eu quero trocar minha reeleição pela reforma que o país precisa ter e que foi jogada na lata do lixo em nome de projetos de poder trágicos para o país”, destacou.

Ciro fez uma análise da sua trajetória na campanha e afirmou que não mudaria nada do que fez. “Parei para pensar algumas vezes durante esse trajeto se deveria mudar algo, o Brasil está estranho, o mundo está. Mas não, mantive minhas convicções e iria de novo assim”, afirmou.

“Se eu não vencer, eu quero ajudar a juventude a pensar as coisas sem a suspeição de uma candidatura. Portanto, claro que essas coisas podem mudar, eu quero deixar registrado aqui, mas eu tenho 64 anos, eu dei a minha vida inteira à causa do povo brasileiro. Talvez seja a hora de eu cuidar da minha vida, dos meus lindos filhos, netos”, concluiu Ciro.

Ciro concorreu à presidência pela primeira vem em 1998, pelo PPS (atual Cidadania), ficando em terceiro lugar, com 10,97% dos votos. Em 2002, concorreu novamente pelo mesmo partido e ficou em quarto lugar, com 11,97% dos votos.

Em 2018, já pelo PDT, Ciro ficou em terceiro lugar, com 12,47% dos votos.