As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última terça-feira (30) já deixaram 31 mortos, de acordo com os dados mais recentes divulgados pela Defesa Civil do Estado nesta sexta-feira (3). Há pelos menos 74 pessoas desaparecidas.
Há ainda 7.165 pessoas em abrigos e outras 17.087 desalojadas, em 235 municípios atingidos. A Polícia Rodoviária Federal informou que até o momento, há 53 trechos de rodovias federais no estado com bloqueios, sendo 39 totais e 14 parciais. Alguns foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios.
Em Porto Alegre, o Rio Guaíba transbordou e as águas invadiram a rodoviária, que foi fechada. Os ônibus que chegam e saem de Porto Alegre estão com a circulação suspensa. Ainda nesta sexta-feira, o Ministério da Defesa determinou o estabelecimento de um comando operacional das Forças Armadas para atuar em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil dos municípios gaúchos afetados pelas chuvas intensas. Foram estabelecidas diretrizes semelhantes às estabelecidas na região em setembro de 2023.
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De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, os militares deverão ativar Comando Operacional Conjunto Taquari 2 que deverá ser instruído pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o general Richard Nunes. Desde a última quarta-feira, 626 militares já haviam sido deslocados à região para atuarem no apoio às vítimas.
Ontem, em Santa Maria, uma das cidades mais atingidas pelas cheias, o presidente Lula acompanhou as situações dos municípios gaúchos afetados pelas chuvas. Ao lado da comitiva formada por ministros, o chefe do Executivo prestou solidariedade às famílias das vítimas e desaparecidos e reforçou o compromisso do governo em reparar os danos causados pelas fortes chuvas.
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