Após prometer que vai apresentar uma solução para o fim da guerra entre a Ucrânia e a Rússia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem que deve conversar nesta segunda-feira (18) com o presidente do país do leste europeu, Volodymyr Zelensky. Apesar de confirmar a conversa, Bolsonaro não adiantou quais assuntos os dois devem discutir.
“Amanhã eu recebo uma ligação do Zelensky. Ele quer falar comigo O que eu posso adiantar pra vocês, por telefone vai estar eu, o ministro, o intérprete, mais ninguém”, declarou Bolsonaro, em entrevista concedida do lado de fora do Palácio da Alvorada. A princípio, o ministro de Relações Exteriores, Carlos França irá acompanhar o diálogo entre os dois chefes de Estado. “Eu não sei o que ele vai falar comigo [o Zelensky], mas eu pretendo falar para ele o que eu acho. Se ele perguntar pra mim alguma coisa, de onde podemos colaborar, eu vou dar a minha opinião. Só vou dar se ele pedir”, argumentou.
Na última semana, Bolsonaro chegou a comentar que via semelhanças entre a guerra travada entre a Ucrânia e Rússia com a guerra das Malvinas, ocorrida em 1982 entre a Argentina e o Reino Unido. O presidente brasileiro afirmou que tem a solução para o fim do conflito entre as duas nações do leste europeu, mas que não adiantaria qual é.
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“Vou dar minha opinião a ele o que eu acho. A solução para o caso guerra. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí”, afirmou Bolsonaro durante entrevista concedida à CNN Brasil. “Vou conversar bastante com ele Zelensky. É uma liderança e vou dar minha opinião para ele. Essa guerra tem causado transtorno não só para o Brasil. Brasil menos. É muito mais para a Europa”, seguiu o presidente, que costuma culpar a guerra na Ucrânia pela alta dos combustíveis no Brasil.
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