O Banco Mundial revisou levemente para cima a previsão para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022, a 1,5%, conforme o relatório “Prospectos Econômicos Globais”, divulgado nesta terça-feira (7). Em janeiro, a expectativa era de crescimento de 1,4%. Em compensação, a entidade reduziu de 2,7% para 0,8% a previsão de expansão econômica do país em 2023. A expectativa é de crescimento de 2% em 2024.
De acordo com o documento, a pressão da inflação sobre a renda das famílias, a estagnação de investimentos de empresas e as incertezas políticas estão travando o Brasil. “Em 2023, o impulso fraco e os efeitos em curso da política monetária apertada nos investimentos e na atividade devem limitar o crescimento”, considera.
O Banco Mundial reduziu sua previsão de crescimento global em 1,2 ponto percentual, para 2,9% em 2022, e alertou que a invasão da Ucrânia pela Rússia agravou os danos da pandemia de covid-19, o que fará com que muitos países provavelmente entrem em recessão. Segundo o relatório, a invasão russa aumentou a desaceleração da economia global, que está agora entrando no que pode se tornar “um período prolongado de crescimento fraco e inflação elevada“, a chamada estagflação.
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O presidente da instituição, David Malpass, disse que o crescimento global é prejudicado pela guerra, pelos novos bloqueios relacionados à covid-19 na China, pelas interrupções na cadeia de suprimentos e pelo risco de estagflação. Esse período de crescimento fraco e alta inflação foi visto pela última vez na década de 1970. “O perigo de estagflação é considerável hoje”, afirma Malpass no prefácio do documento.
Veja a íntegra (em inglês):
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