Após ter seu domicílio eleitoral por São Paulo negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) irá disputar o pleito pelo seu estado, o Paraná. Interlocutores de Moro afirmam que os próximos meses serão de avaliação política das intenções de voto para decidir se ele irá concorrer à Câmara dos Deputados ou ao Senado Federal.
Com recente decisão do TRE-SP, o ex-ministro da Justiça, que é filiado ao União Brasil, optou por não recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A minha opinião é que eu acho que a disputa para Câmara Federal seria o melhor pra ele. Seria o melhor a se fazer visando um projeto a médio, longo prazo”, disse o vice-presidente do União Brasil, deputado Júnior Bozzella.
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As pesquisas a serem realizadas no estado paranaense foram encomendadas pelo partido de Moro e devem ser feitas nas próximas semanas. Para além do pleito desde ano, União Brasil quer apostar no ex-magistrado para dar longos passos em 2026. Segundo Bozzella, após entrar no campo Legislativo, Sergio Moro terá maiores projeções. E pode pensar na Presidência em uma disputa futura.
“Ele pode ser um nome alçado para, naturalmente, nesse novo ciclo que vai se iniciar na política nacional a partir de 2023, ser o nome do partido em potencial para 2026. Eu acho que com um mandato na Câmara, ele fica mais em evidência do que eventualmente no Senado”, ressaltou o vice-líder.
TRE-SP impõe derrota ao negar domicílio eleitoral
Na última terça-feira (7), o ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro foi barrado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) de São Paulo de disputar uma vaga ao Senado ou Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo nestas eleições.
O tribunal não reconheceu o vínculo de Moro com o estado. Foram quatro votos contra e dois a favor. Desse modo, Moro fica impedido de disputar qualquer cargo pelo estado nestas eleições. Ele ainda poderia recorrer da decisão no Superior Tribunal Eleitoral (TSE), mas não quis.
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