A Polícia Federal decidiu abrir uma investigação contra a Itapemirim Linhas Aéreas e o seu proprietário, Sidnei Piva, pelos crimes de crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e crime contra a economia popular, após denúncia do Congresso em Foco. A Itapemirim é acusada por centenas de investidores, ao lado das empresas Extrading Exchange & Trading Platform e Future Design Solutions Ltda (FDS), de não devolver cerca de R$ 400 mil investidos nas criptomoedas CrypTour, moeda digital lançada em julho deste ano pelo grupo de transporte.
O objetivo da Itapemirim era vender 30 milhões de tokens ao valor de 1 dólar cada, prospectando, assim, 30 milhões de dólares. O negócio prometia uma valorização de 600% a cada 1 dólar investido no token nos primeiros seis meses, e 3600% após doze meses. O plano de negócio das criptomoedas previa também um programa de afiliados, onde as pessoas deveriam indicar novos investidores com a possibilidade de ganhar ate 21% sobre as operações das pessoas indicadas, como um espécie de pirâmide.
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Em entrevista ao Congresso em Foco, Sidnei Piva negou participação no esquema e disse que foi vítima de estelionatários.
“O Grupo Itapemirim esclarece que nunca realizou nenhuma operação ou negócio envolvendo vendas de criptomoeda. Houve um projeto, mas que não foi concretizado pelo Grupo.
Devido a falsas acusações de relação com essa criptomoeda, o Grupo Itapemirim tomou as devidas providências legais, com a confecção de um Boletim de Ocorrência (em anexo) para apuração criminal em detrimento de empresa que está utilizando a imagem do Grupo, vinculando a venda de criptomoeda.
A conta bancária utilizada para a venda da criptomoeda não tem nenhuma relação com o Grupo ou pessoas ligadas ao Grupo Itapemirim. O Grupo pondera que providenciará as medidas legais para desvincular sua imagem a qualquer tipo de operações ligadas à referida criptomoeda.
PublicidadePor fim, vale ressaltar que a investigação criminal noticiada na reportagem não apontou nenhuma ligação com pessoas ligadas ao Grupo Itapemirim, comprovando a completa ausência de ligação na venda de criptomoeda.”
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