Quem estava em Heathrow em 5 de setembro foi surpreendido com o espetáculo de vários “Freddies Mercury” dançando ao som do grande hit do Queen: “Break Free”. Tratava-se de uma homenagem dos funcionários do aeroporto de Londres e da British Airways ao grande ídolo do rock e ícone britânico, no dia em que ele completaria 72 anos.
O líder do Queen morreu em 1991 por complicações provocadas pela AIDs. Antes de tornar-se um ídolo do rock mundial, Freddie Mercury (cujo nome de batismo era Farrokh Bulsara) trabalhou como carregador de mala em Heahtrow.
O show foi muito aplaudido por todos, e foi também uma demonstração de que os britânicos são mestres em Relações Públicas (PR). Uma ação bem sucedida de PR reforça vínculos e cria engajamento em causas e ideias. A homenagem encantou a todos os fãs do rock-star mundial e contribui para a imagem do aeroporto e da companhia aérea inglesa.
O show foi uma antecipação das muitas homenagens que os fãs prestarão ao ídolo. Em outubro, estreia o filme Bohemian Rhapsody, sobre a vida do cantor.
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Os bastidores da brigada digital que salva o mundo dos tuítes de Trump
Ninguém duvida do poder das redes sociais. Agora sabe-se que para evitar maiores desgastes na imagem do presidente-tuiteiro Donald Trump é necessário um exército de assessores-digitais. A equipe não hesita em adotar atitudes radicais para evitar que ordens via Twitter do intempestivo presidente possam abalar a paz mundial ou prejudicar interesses nacionais.
Detalhes desses bastidores vieram à tona com o lançamento do livro do jornalista americano Bob Woodward: “Fear: Trump in the White House” (Medo: Trump na Casa Branca). Em um dos episódios narrados no livro, o ex-conselheiro econômico Gary Cohn deu sumiço em uma carta que estava na mesa do presidente. O documento tinha o poder de retirar o país de um acordo com a Coréia do Sul. Isso poderia afetar, em cheio, um acerto entre os dois países e causar um estrago internacional.
O autor narra ainda que o secretário de Defesa James Mattis recebeu um telefonema de Trump ordenando o assassinato do ditador sírio Bashar Assad. O presidente foi taxativo: “Vamos matá-lo, p…! Vamos lá. Vamos matar toda essa gente de m…”. Assim que desligou o telefone, Mattis informou a um assessor que iria simplesmente ignorar a ordem, em favor da Nação.
O jornalista Bob Woodward, autor do livro, ficou conhecido internacionalmente quando cobriu para o “The Washington Post” o caso Watergate, que levou à renúncia do presidente Richard Nixon, em 1974. O livro, que acaba de ser lançado nos Estados Unidos, chega ao Brasil em novembro.
NASA quer transformar astronautas em garotos-propaganda
Já imaginou um astronauta como garoto-propaganda? Pois esta é uma possibilidade bem real. Jim Bridenstine, diretor da NASA, agência espacial americana, está estudando a viabilidade de reforçar a marca da agência por meio da venda de “naming rights”, prática entre empresas que compram ou alugam de algum estabelecimento, comum em eventos esportivos.
A ideia é autorizar astronautas a fazer publicidade. Suas imagens serviriam para embalagem de produtos, assim como acontece com astros do futebol. Já há quem aposte em patrocínios de marcas famosas para os próximos foguetes da NASA.
Mas o assunto ainda não tem consenso. Para alguns, adotar “naming rights” quebraria regras que proíbem funcionários públicos de usar suas funções para ganho pessoal. Outros são entusiastas da ideia, e já estimam cifras que a NASA poderia ganhar com a comercialização. Estudos realizados pelo Instituto de Política Científica e Tecnológica (dos EUA), constatou que uma estação espacial operada pelo setor privado poderia gerar uma receita entre US$ 455 milhões e US$ 1,2 bilhão ao ano.
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