O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), enviou uma carta ao embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, onde ressalta a parceria entre os países e pede ajuda do governo asiático no combate à pandemia. O documento foi enviado após o deputado se reunir com o diplomata por videoconferência nesta terça-feira (9).
“Me dirijo ao governo chinês neste momento de grande angústia para nós brasileiros, para que nossos parceiros chineses tenham um olhar amigo, humano, solidário e nos ajudem a superar a pandemia, oferecendo os insumos, as vacinas, todo o apoio que este grande parceiro da China precisa neste grave momento. Nós sempre estivemos juntos. E sempre estaremos. E esta solidariedade só irá reforçar os laços dos nossos povos, dos nossos interesses e das nossas nações mais do que nunca em nossas histórias”, diz o deputado.
A carta diz ainda que se não houver vacinação em massa, o Brasil não sairá “dessa situação grave da pandemia”.
Confira a íntegra da carta de Lira:
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Brasília, 9 de março de 2021
Carta ao embaixador da China, Yang Wanming:
PublicidadeO governo brasileiro não é apenas o Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário. Portanto, também em nome do governo brasileiro, como presidente da Câmara, gostaria de reafirmar os compromissos permanentes com o governo da República Popular da China, em favor dos interesses dos nossos povos.
Quero dizer que os interesses permanentes dessas duas grandes nações nunca foram nem poderão ser afetados pelas circunstâncias, pelas ideologias, pelos individualismos. Mas apenas e tão somente pelo interesse nacional e pelo bem-estar dos nossos povos. A China é nosso maior parceiro comercial e o Brasil respeita a China, que merece o nosso reconhecimento assim como eu tenho certeza que a China respeita o nosso Brasil.
Neste contexto, embaixador, que eu me dirijo ao governo chinês neste momento de grande angústia para nós brasileiros, para que nossos parceiros chineses tenham um olhar amigo, humano, solidário e nos ajudem a superar a pandemia, oferecendo os insumos, as vacinas, todo o apoio que este grande parceiro da China precisa neste grave momento. Nós sempre estivemos juntos. E sempre estaremos. E esta solidariedade só irá reforçar os laços dos nossos povos, dos nossos interesses e das nossas nações mais do que nunca em nossas histórias.
Faço esse apelo para que salvemos vidas de brasileiros, brasileiros que alimentam e salvam vidas de chineses com nossa produção agrícola. É com compreensão, diálogo e respeito, solidariedade mútua, que iremos reforçar cada vez mais nossos laços.
Se nós não vacinarmos em massa a população brasileira, não sairemos dessa situação grave da pandemia. É importante que tenhamos acesso a todas as vacinas produzidas no mundo.
Em nome da Câmara, eu reafirmo este apelo, e que nós encontremos bilateralmente uma solução mais rápida para dar essa resposta ao Povo brasileiro.
Arthur Lira
Presidente da Câmara dos Deputados
Gostei da primeira frase da carta:
“O governo brasileiro não é apenas o Executivo, mas também o Legislativo e o Judiciário.”
Leia-se:
“Pelo amor de Deus, não escuta esse maluco que dirige o Executivo, presta atenção em mim, socorro, me ajuda”
É… contém verdades!
Escreve, detalhe, um cara que só foi eleito graças a emendas bilionárias usadas pelo “Presidente” para comprar os votos que o elegeram para poder instrumentar a Câmara e subjugar seu poder ao do “Presidente” absolutista brasileiro.
Cara, os chineses devem estar degustando muito.
Isso dito, infelizmente, os chineses não têm a memória tão curta e devem lembrar também de ataques que sofreram por parte do legislativo e do judiciário brasileiros, para só lembrar dos numerosos ataques por parte do filho fritador de hambúrguer, candidato a embaixador nos EUA e provável co-organizador da tentativa de golpe ao Capitólio. Ele pode até ser filho do chefe do executivo mas ele é, primeiro de tudo, deputado federal (ou seja, legislativo, do qual Lira é hoje chefe). E claro, temos o Ernesto Araújo.
E, no judiciário, temos por exemplo o procurador da República Ailton Benedito.
Com certeza desviar a atenção dos chineses para o legislativo e judiciário foi uma boa estratégia – só que não.