O governo do presidente Jair Bolsonaro negou solicitações de países sul-americanos para auxílio na retirada de habitantes que vivem na região foco do coronavírus na China. No entanto, os aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizados para trazer os brasileiros também transportaram quatro quatro poloneses e os cônjuges.
As informações são do jornal Folha de São Paulo, que afirma que pediram ajuda no transporte os países Bolívia, Colômbia, Argentina, Cabo Verde, Costa Rica e Panamá.
As aeronaves da FAB com os 34 brasileiros resgatadas de Wuhan, na China, devem chegar até o fim deste sábado (8) na Base Aérea de Anápolis (GO), onde as pessoas passarão por uma quarentena de 18 dias. A cidade chinesa é o epicentro do surto de coronavírus.
Antes de chegar na cidade goiana, as escala são em Ürümqi (China), Varsovia (Polônia), Las Palmas (Espanha). A primeira parada no Brasil é em Fortaleza (CE), antes do destino final em Anápolis.
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De acordo com o jornal, um diplomata argentino criticou o governo brasileiro e disse que a ação representa a orientação ideológica do governo de Jair Bolsonaro.
PublicidadeA Polônia é governada por uma administração de direita. Em outubro de 2019 essa influência se consolidou após o partido nacional conservador Lei e Justiça (Pis) ter alcançado maioria no Parlamento.
Nesta semana, Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o ministro de Negócios Estrangeiros do país, Jacek Czaputowicz.
O Ministério das Relações Exteriores brasileiro enviou uma nota para a Folha de São Paulo na qual diz que a Polônia deu autorização para escala de aeronaves brasileiras em tempo recorde e também solicitou a repatriação de quatro locais e dois cônjuges.
O Itamaraty afirmou que eles desembarcam na capital polonesa na primeira escala fora da China e que por esse motivo o auxílio foi considerado viável.
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Onde viriam? Nas asas dos aviões? Hipocrisia total!
E voce sabe qual é a capacidade dos aviões em questão??? Pode sim ser um caso de orientação ideológica do bozo!!!
Os tripulantes ficam sentados longe um do outro, no mínimo 3 poltronas de distância, e as poltronas foram ocupadas com equipamentos perto dos passageiros, pra isolar quem for identificado infectado durante a viagem.
Pra trazer mais gente, só se o Brasil enviasse mais aviões.