O governo brasileiro decidiu aderir, neste final de semana, a uma declaração sobre comércio e sustentabilidade da Organização Mundial do Comércio (OMC). A iniciativa é vista como uma resposta às pressões internacionais frente à parceiros externos diante do aumento nas taxas de desmatamento da Amazônia.
O anúncio da adesão à chamada Discussões Estruturadas sobre Comércio e Sustentabilidade Ambiental (TESSD) foi feito pelo secretário-geral do Itamaraty, embaixador Fernando Simas Magalhães.
A TESSD busca fortalecer a ideia de “um sistema comercial global que protege e preserva o meio ambiente de acordo com o desenvolvimento sustentável”. O grupo é formado por 72 países e o Brasil vinha integrando-o de maneira informal. A adesão plena anunciada representa, assim, um compromisso de engajamento com as discussões sobre comércio e sustentabilidade.
Este grupo existe desde 2020 e pretende focar em áreas como comércio e mudança climática, comércio em serviços e bens ambientais, economia circular e cadeias de abastecimento sustentáveis.
Hoje, o Brasil tenta romper com a visão negativa internacional sobre as políticas ambientais do governo Bolsonaro.
A 12ª Conferência Ministerial da OMC teve início neste domingo (12), em Genebra, na Suíça, reunindo 164 ministros do comércio.
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Durante a abertura da conferência a chefe da OMC Ngozi Okonjo-Iwala pediu a ação política e responsabilidade dos ministros.
“O que resta a ser decidido requer vontade política – e eu sei que vocês têm — para nos levar até a linha de chegada”, disse.
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