O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou, nesta quinta-feira (29), a candidatura do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (PL). Por unanimidade, o plenário da Corte Eleitoral considerou que Arruda está inelegível por conta de duas condenações por improbidade administrativa e não pode concorrer a deputado federal.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) já havia impugnado o registro do candidato. No entanto, no dia 12 de setembro, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) deferiu a candidatura de Arruda por conta de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques, que restabelecia os direitos políticos do ex-governador.
Caixa de Pandora
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou Arruda por improbidade administrativa em dois processos. O ex-governador foi alvo da Operação Caixa de Pandora, que apuro um suposto esquema de desvio de dinheiro de contratos do governo do DF com empresas de informática.
A ação da Polícia Federal também apurou o pagamento de propina para obter apoio político. A operação expôs o maior esquema de corrupção na história de Brasília e Arruda foi o primeiro governador a ser preso no exercício do mandato.
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O ex-governador é casado com Flávia Arruda (PL), deputada federal, ex-ministra da Secretaria de Governo de Jair Bolsonaro (PL) e candidata ao Senado pelo Distrito Federal.
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