O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Felipe Salomão, anunciou que a corte investigará se os atos antidemocráticos de Sete de Setembro contaram com financiamento por parte de empresários e políticos.
Salomão, que é corregedor-geral da Justiça Eleitoral, juntou ao processo que apura fake news sobre as eleições provas de vídeo e notícias veiculadas pela imprensa para investigação. Caso os indícios indiquem que realmente houve crime, o presidente Jair Bolsonaro – o maior beneficiário das manifestações – poderá ser investigado por abuso de poder econômico e político, além de propaganda antecipada.
Um dos vídeos mostra o pagamento de R$ 100 para que pessoas da cidade de Pompeia (SP) fossem a uma das manifestações de apoio ao presidente da República. Na semana passada, o Congresso em Foco confirmou que o valor foi pago por um acionista do Grupo Jacto, empresa de maquinário agrícola afinada ideologicamente com Jair Bolsonaro.
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Há ainda o fato de que caminhoneiros vieram à Brasília engrossar a manifestação de Bolsonaro, assim como pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF). Estes veículos pertencem a empresas do agronegócio mais próximas do presidente da República.
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