O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado de Amazonas determinou, nesta quinta-feira (31), a cassação do mandato do presidente da bancada evangélica, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), por abuso de poder econômico e fraude na captação de recursos nas eleições de 2022. A decisão ainda não possui efeito, devendo ainda passar por novo julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral, que acusa o parlamentar de ter contratado serviços de fretamento de aeronaves de forma ilegal durante sua campanha eleitoral. A corte acatou a acusação em um placar apertado, condenando-o com um placar de 4 votos a 2. Com isso, ficam anulados os votos direcionados ao deputado.
Outro congressista afetado pela ação é o deputado Adail Filho (Republicanos-AM), eleito graças aos votos puxados por Silas Câmara. Se o TSE preservar a cassação, seus mandatos serão transferidos aos candidatos Pauderney Avelino, do União Brasil, e Alfredo Nascimento, do PL, beneficiando assim o bloco de oposição.
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Em suas redes sociais, o parlamentar confirmou que apresentará recurso contra a decisão, “reafirmando seu compromisso com a defesa legal de seu mandato, conquistado com muito trabalho e união, por um propósito santo, de forma limpa e honesta”, e que permanecerá no exercício do cargo. Dentro da bancada evangélica, Silas Câmara se encontra no final de seu mandato como presidente, devendo haver a eleição de seu sucessor ainda em fevereiro.
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