O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (22), para considerar o ex-juiz Sergio Moro suspeito nos julgamentos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em uma discussão que ficou acalorada e contou com discursos dos ministros a favor e contra os métodos da Operação Lava Jato, sete dos 11 integrantes da corte decidiram a favor de Lula. Até o momento, apenas o relator do caso, Edson Fachin, e o ministro Luís Roberto Barroso consideraram prejudicada a questão.
Uma corrente divergente, apresentada pelo ministro Gilmar Mendes, considerou que a decisão de que a 13ª Vara Federal de Curitiba era incompetente para julgar os casos de Lula não impediria a manutenção da suspeição. Os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Cármen Lúcia , Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Nunes Marques o acompanharam.
O debate também teve, como pano de fundo, as ações e os efeitos da Operação Lava Jato. Ministros como Barroso, favoráveis aos efeitos da operação, indicaram que há um ataque à luta contra a corrupção. “Há um projeto de vingança na destruição dos avanços que conseguimos”, disse Barroso, em seu voto. “Que ninguém se iluda : não há como o Brasil se tornar verdadeiramente desenvolvido com os padrões de ética pública e ética privada que praticamos por aqui: precisamos de um pacto de integridade para mudar o Brasil.”
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Barroso também se desentendeu com o ministro Ricardo Lewandowski sobre mensagens obtidas por um hacker nos celulares de procuradores da Operação Lava Jato e depois veiculadas pela imprensa.
PublicidadeSobre esta questão, faltam ainda os votos dos ministros Marco Aurélio Mello e Luiz Fux. O caso deve ser retomado apenas na próxima quarta-feira (28).
Casos vão para o DF
Antes, o Plenário decidiu, por votos seis votos a dois, que os casos de Lula deverão ser julgados pela Justiça Federal do Distrito Federal. O recurso, o terceiro envolvendo o julgamento do ex-presidente na corte julgado em oito dias, conclui a discussão sobre a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para avaliar o caso.
Como o julgamento pela incompetência da Vara de Curitiba se deu por oito votos a três, apenas a corrente vencedora indicou quem deveria receber os casos. O relator do caso, Edson Fachin, indicou a JFDF, sendo acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
O ministro Alexandre de Moraes indicou que o caso deveria seguir para o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), com sede em São Paulo. O ministro foi acompanhado pelo ministro Ricardo Lewandowski. Não votaram nesta questão os ministros Nunes Marques, Marco Aurélio e Luiz Fux, que originalmente mantinham em Curitiba os casos.
Bate-boca
Os debates entre os ministros se avolumaram ao final da sessão, quando a maioria já estava formada. A ministra Rosa Weber ignorou uma sinalização do presidente Luiz Fux que encerraria a sessão sem ler seu voto – e o leu mesmo assim, dando o sétimo voto ao pedido da defesa.
Ao fim dos debates, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso – dois ministros cujo desafeto público desponta de muitos anos –voltaram a discutir. Desta vez, nem a intervenção do presidente, efetivamente encerrando a sessão, foi capaz de acalmar os ânimos da corte.
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Quando algum dos semideuses se referem ao Juíz Moro,percebe-se claramente a bile escorrer pelo canto da boca.Já votei no Lula,ninguem sabia do potencial da figura prá meter a mão no alheio, hoje em dia, se alguem ainda votar nesse cara é porque é otário mesmo!…Mesmo sendo um esquerdista tonto!
Viva a injustiça bandida do $tf, esgoto imoral de decisões abjetas.
Pessoal do $TF, principalmente Gilmar Mendes, saiam à rua, para testar o vossa popularidade.
Não fiquem inibidos, deixem os jatinhos da FAB de lado, viagem em aviões comerciais.
Voces serão ovacionados por levas de brasileiros.
Tudo caminhando para uma intervenção militar. Ufa…ainda bem que isso aconteça
Perdestes o juízo, caro Ezequiel?
Parece um jovem que não tem a exata noção daquilo que está falando.
Que tal, um ”chame o ladrão, chame o ladrão”?
https://www.youtube.com/watch?v=SKXiuwt3ci8
Pelo contrário. Sei exatamente que alguém tem que consertar esse lixo que deixaram o Brasil depois de85
Esquece, esse ” alguém” somos nós, povo brasileiro.
E enquanto não atingirmos maturidade suficiente para isso, temos que, infelizmente, conviver com essa situação caótica que está aí.
Esquece essa estória de invenção militar.
Eles não servem para isso, ou seja , conduzir uma nação.
Questão de comparação então. Te garanto que o país funcionava melhor antes de 85. Compara..
Com esses milicos de hoje?
Eu sempre achei isso. Muito devagar esses nossos militates
Precisava de um Mourão para começar o ”movimento”, como chamou o cagão Dias Brocollis.
Mas aquele de Juiz de Fora, não esse.