A Justiça Federal de Brasília enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais de uma investigação relacionada com a CPI da Covid por causa do possível envolvimento do deputado Ricardo Barros (PP-PR). A informação foi publicada em reportagem do jornalista José Marques na Folha de S.Paulo, nesta sexta-feira (13).
Os processos, segundo a reportagem da Folha, aguardam manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR). e estão sob a relatoria do ministro Kassio Nunes. A investigação busca por supostos crimes de fraude em licitação e peculato envolvendo a empresa Precisa Medicamentos, que intermediou a compra da vacina Covaxin no governo Bolsonaro. O Ministério Público aponta irregularidades relacionadas ao dono da empresa, Francisco Maximiano, e investiga a possível falsificação de uma procuração apresentada pela Precisa para se apresentar como representante no Brasil da Bharat Biotech, fabricante da vacina.
A Folha procurou os advogados do empresário Francisco Maximiano, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, mas eles não se pronunciaram. O deputado Ricardo Barros se manifestou por meio de sua assessoria e declarou que já provou sua inocência e que sua acusação foi arquivada em 2023 pelo STF.
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Ricardo Barros, hoje, está licenciado do cargo de deputado para exercer a função de secretário de Indústria, Comércio e Serviços do Governo do Paraná, na gestão de Ratinho Júnior (PSD). Foi líder do governo na Câmara durante o governo de Jair Bolsonaro e, na CPI da Covid, chegou a ser citado nominalmente pelo então deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) como favorecido em um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana.
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