Agentes da Polícia Federal prenderam preventivamente, nesta sexta-feira (31), dois homens acusados de ameaçar e perseguir a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Também foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão contra os suspeitos. As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e cumpridas por despacho do próprio ministro Alexandre nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.
“A Polícia Federal cumpre mandados expedidos pelo Supremos Tribunal Federal, com o objetivo de complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares de um Ministro daquela Corte. As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, um no Rio de Janeiro/RJ e outro em São Paulo/SP. Além disso, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas mesmas cidades”, diz a PF.
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Segundo a colunista Camila Bomfim, do G1 e da GloboNews, que deu a informação em primeira mão, os dois homens são irmãos. Um deles, de acordo com a jornalista, é fuzileiro naval. A investigação começou em abril, com a chegada de e-mails anônimos ao STF. As mensagens diziam que usaram bombas e sabiam o itinerário da filha de Alexandre. São apurados os crimes de ameaça e perseguição (stalking). Os presos devem ser ouvidos em audiência de custódia nesta tarde.
A segurança do STF ajudou a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF a fazer os levantamentos. Alexandre de Moraes é atacado nas redes sociais, sobretudo, por eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-presidente atacou o ministro diversas vezes durante o exercício do seu mandato, acusando-o de agir politicamente contra ele. Alexandre é o relator de investigações importantes, como a dos atos de 8 de janeiro de 2023.
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