O ex-candidato a deputado estadual Sarneyzinho do Maranhão, que concorreu pelo PSDB do mesmo estado em 2018, foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em vídeo, ele havia dito que ordenou “seus homens” a executar o magistrado, e se referiu ao juiz como “vagabundo”. A Polícia Federal fez a prisão após encontrá-lo na divisa com o Piauí.
No vídeo de ameaças a Moraes, Sarneyzinho afirmou que ele “não passa de um bandido do PCC”. Questionou se “não tem homem pra fuzilar esse vagabundo”, e cobrou uma ação violenta por parte dos caminhoneiros e das forças armadas. Em seguida, afirmou que teria um recado para Alexandre de Moraes, declarando “meus homens já estão de olho em ti, já estão te rodeando em Brasília e São Paulo. Minha ordem é para executar”.
Após a prisão, a comunicação social do PSDB se pronunciou, afirmando que tanto a executiva nacional quanto o conselho de ética decidiram pela sua expulsão, classificando como graves as ameaças direcionadas ao ministro do Supremo. “Rechaçamos e condenamos veementemente tal postura e reforçamos que o ex-filiado não tem qualquer história ou relevância dentro do partido”, ressaltam. A prisão se deu um dia depois do ministro determinar a execução de uma centena de mandados contra líderes de atos golpistas ao redor do país.
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