A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (14) mandado de busca e apreensão contra o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP) na operação Dark Side, desdobramento da Lava Jato junto à Justiça eleitoral.
>CNBB diz que vetos de Bolsonaro são “injustificáveis e desumanos”
Paulinho da Força, que é presidente e fundador do Solidariedade, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês passado a dez anos e dois meses de prisão por desvios de verbas públicas. Buscas são feitas na sede da central Força Sindical, entidade que presidiu, no apartamento dele, ambos na capital paulista, e em seu gabinete em Brasília.
Além de busca e apreensão, foi determinado pela Justiça eleitoral o bloqueio das contas bancárias e imóveis dos investigados.
Leia também
As investigações apuram o recebimento de doações eleitorais durante as campanhas de 2010 e 2012. O valor recebido de R$ 1,7 milhão não foi contabilizado nas contas de campanha. O Ministério Público Eleitoral afirma que os pagamentos foram realizados através de suposta prestação de serviços advocatícios e também através de doleiros. O genro do parlamentar era um dos sócios do escritório de advocacia com suposto envolvimento no caso.
O parlamentar publicou uma nota, na sua conta do Facebook, sobre a operação da PF de hoje. Veja na íntegra:
Publicidade>Luciano Bivar: PSL não está na base do governo e nem fará parte