Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram nesta quinta-feira (20) a paralisação de policiais militares em Sobral (CE). O ministro Alexandre de Moraes considerou como “ilegal” e “inadmissível”. Já o ministro Lewandowski disse que o ocorrido trata-se de “um perigo para as instituições”. As informações são do portal de notícias G1.
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Moraes defendeu a punição para os policiais que aderiram ao movimento no Ceará e disse que os policiais não deveriam ter atirado com arma de fogo no senador Cid Gomes (PDT-CE), uma vez que, a situação poderia ter terminado em um “morticínio gigantesco”. “O que vem acontecendo no Ceará é inadmissível. Crime de dano ao patrimônio público, destruindo viaturas, tiros”, declarou o ministro que considerou o movimento como “ilegal”, e que precisa ter “consequências tanto na Justiça comum quanto na criminal”. As declarações foram feitas antes dos ministros entrarem para a sessão do plenário do Supremo.
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O senador foi atingido ontem (19) por dois tiros na região do tórax ao avançar com uma retroescavadeira sobre um grupo de policiais militares que faziam um piquete durante greve por melhores salários. O incidente ocorreu na cidade de Sobral-CE, interior do estado, e base eleitoral do senador.
Até o momento, quatro policiais militares que participaram do movimento estão presos e irão responder por atos criminosos. Na madrugada de hoje, um PM foi preso após atear fogo em um veículo particular. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) cerca de 300 inquéritos Policial Militar (IPM) já foram instaurados na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD).
A Secretaria também informou que todos os investigados serão excluídos da folha de pagamento deste mês pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e sofrerão as punições previstas em lei.