O governo do Distrito Federal desmanchou o acampamento do grupo 300 do Brasil na Esplanada dos Ministérios. O GDF atendeu a um pedido do Ministério Público, que solicitou o desmanche do acampamento devido a pandemia de covid-19 e do reconhecimento do estado de calamidade pública. O grupo protestou nas redes sociais, afirmando se tratar de perseguição.
A ação de retirada foi feita pelo programa DF Legal, como é chamada a Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, e contou com apoio da Polícia Militar (PM).
Membros do grupo reclamaram nas redes sociais sobre a retirada do acampamento. Sara Winter, líder do grupo, disse em seu Twitter que o acampamento foi “tomado à força” e pediu uma reação do presidente Jair Bolsonaro.
Algumas ações policiais merecem um pano, tipo essa no acampamento da Sara Winter. Poucas vezes vi meu imposto tão bem empregado. pic.twitter.com/pS5timl96o
PublicidadePublicidade— china (@thiagovasc14) June 13, 2020
O grupo é chamado pelo ministério público de “milícia armada”. Sara confessou recentemente que o grupo conta com proteção de pessoas armadas. “Em nosso grupo, existem membros que são CACs (Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância”, disse Sara à BBC News Brasil.