Em pedido de direito de resposta enviado ao Congresso em Foco, o MP Pró-Sociedade nega ter vínculo com a promotora Marya Olímpia Ribeiro Pacheco, alvo de investigação aberta no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pela publicação de imagens de propaganda nazista em seu Facebook. O processo foi aberto após este site divulgar o episódio, em reportagem publicada no último dia 22.
Além de dizer que Marya Olímpia não integra seus quadros, o MP Pró-Sociedade afirma que “jamais ajuizou demanda judicial ou requereu providência administrativa para que fosse feito o uso de cloroquina” e outros medicamentos igualmente considerados ineficazes contra covid-19. Afirma, ainda, que não declarou apoio ao governo ao parabenizar os participantes dos atos de Sete de Setembro.
Diante desses pontos, o Congresso em Foco esclarece:
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- O nome de Marya Olímpia consta da relação de fundadores do grupo, como facilmente se comprova na carta de lançamento da entidade.
- Em nenhum momento a reportagem afirma que o MP Pró-Sociedade “ajuizou demanda judicial ou requereu providência administrativa” para uso de medicamentos ineficazes contra a Covid. O trecho diz que “membros do grupo” recorreram à Justiça com esse objetivo, conforme destacou o Congresso em Foco em outra reportagem, publicada em 8 de julho. O texto cita os procuradores Ailton Benedito de Souza e Wesley Miranda Alves, ambos fundadores do movimento.
- A reportagem não diz que o MP Pró-Sociedade manifestou, em carta aberta, apoio ao governo ou a manifestações antidemocráticas. O texto cita o apoio do movimento aos atos de Sete de Setembro, manifestações também contra o Supremo Tribunal Federal e de apoio à intervenção militar.
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