O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou um manifesto de “endosso” ao presidente Jair Bolsonaro na noite da terça-feira (26), minutos depois da aprovação do relatório final da CPI da Covid no Senado. O documento, que recebeu sete votos favoráveis contra quatro contrários, que pede o indiciamento do chefe do Planalto por nove crimes cometidos durante a pandemia no Brasil.
“O presidente Jair Bolsonaro e eu nos tornamos grandes amigos nos últimos anos. Ele luta muito e ama o povo do Brasil – assim como eu faço pelo povo dos Estados Unidos. O Brasil tem sorte de ter um homem como Jair Bolsonaro trabalhando para eles. Ele é um grande presidente e nunca decepcionará o povo de seu grande país!”, disse Trump.
Banido das principais redes sociais por disparo de notícias falsas, Trump divulgou a mensagem por e-mail. Os dois líderes se encontraram pessoalmente quatro vezes: em duas visitas do presidente brasileiro aos EUA em 2019, em março e setembro, durante a Assembleia Geral da ONU, e uma vez no Japão, no mesmo ano, e em março de 2020, quando Bolsonaro esteve na Flórida.
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Aproximados por defenderem a política de direita, Bolsonaro e Trump adotaram medidas semelhantes na gestão da pandemia do coronavírus. A divulgação de notícias falsas, discursos negacionistas, incitação à aglomerações e polêmicas anti-vacinas estão na lista.
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