O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um processo para investigar a aquisição de 60 próteses penianas para as Forças Armadas, aprovada pelo Ministério da Defesa. O caso tem a relatoria do ministro Vital do Rêgo. Este caso veio à tona após ação do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e do senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) que acionaram o Tribunal.
As próteses tiveram custos de quase R$3,5 milhões para os cofres públicos, com valores que variam entre R$50 mil a R$60 mil a unidade. As informações foram colhidas pelos parlamentares no Portal da Transparência e no Painel de Preços do governo federal. Ao todo, houve três pregões para aquisição de próteses penianas infláveis de silicone, com comprimento entre 10 e 25 centímetros. Todos foram homologados em 2021.
“Recebemos com muita satisfação a resposta rápida do TCU. É preciso investigar com agilidade mais essa compra absurda das Forças Armadas. Os brasileiros estão pagando por essa farra e merecem explicação”, afirma Elias Vaz.
De acordo com os dados levantados pelas equipes dos parlamentares, o pregão 00036/2020 prevê a compra de 10 próteses, custando R$50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo. Outro pregão, 00010/2021, é para a aquisição de 20 unidades ao custo de R$57.647,65 a unidade. As próteses são destinadas ao Hospital Militar de Área de Campo Grande. E o terceiro, 00051/2021, permite a compra de mais 30 próteses, com preço de R$60.716,57 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo.
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