A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) e a Associação Nacional dos Auditores Fiscais (Anfip) entregaram ao coordenador técnico do gabinete de transição do novo governo, Aloizio Mercadante, uma carta aos novos gestores e à sociedade civil defendendo a implementação de uma reforma tributária a partir de 2023.
O documento solicita o que chamam de “reforma tributária solidária”, pautada na adoção de um sistema tributário progressivo (quem ganha mais, paga mais), redução dos impostos sobre bens de consumo, redução dos tributos sobre a população mais pobre e a taxação das grandes fortunas. As entidades também pedem políticas de aumento da transparência sobre a destinação dos tributos, e mecanismos de prevenção tanto contra a sonegação quanto contra o planejamento tributário abusivo.
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Na carta, os sindicatos afirmam entender que “o governo e o parlamento brasileiros estarão à altura da crise atual e pensarão alternativas para se enfrentar a injustiça tributária brasileira inspirando-se, inclusive, na experiência de países capitalistas centrais e instituições financeiras internacional (como o FMI, o Banco Mundial e a OCDE, por exemplo), que propõem aumentar os impostos para os mais ricos e para as empresas, a fim de financiar programas sociais e a reativar a economia”.
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